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http://www.noticiasdematogrosso.com.br/internas.php?pg=noticia&intNotID=44426
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Manifestantes bloqueiam BR 364 em Rondonópolis por reforma agrária (ATUALIZADA)
Diversos movimentos sociais fecharam a BR-364, próximo da ponte do Rio Vermelho, em Rondonópolis, desde as 7 horas da manhã desta segunda-feira (25). Segundo os manifestantes, a rodovia será liberada somente às 11 horas e depois às 13 horas será interrompida novamente até às 17 horas. Já nas primeiras horas havia mais de 20 quilômetros de congestionamento.
A previsão, segundo os líderes dos movimentos sociais, é de que a manifestação perdurará durante os próximos três dias. Além de Rondonópolis, a Serra de São Vicente, Cáceres e Tangará da Serra tem concentração pró Reforma Agrária, impedindo a passagem de veículos em rodovias federais.
Conforme os líderes dos movimentos sociais informaram, existem representantes de todos eles em Cuiabá negociando com o Governo e a qualquer momento, se as negociações avançarem, a BR poderá ser definitivamente liberada.
O coordenador do Movimento dos Assentados e Acampados – MPA – José Raimundo Farias dos Santos argumentou que o que provocou a manifestação foi a inércia do Governo frente aos problemas dos sem terras no estado.
“O governo não está fazendo nada e tem uma área de terra próxima a Guiratinga onde em torno de 300 famílias estão aguardando a presença do INCRA para fazer vistoria naquela área. Além disso, queremos reivindicar cestas básicas, infraestrutura como pontes e estradas para os assentados,” explicou.
Adriano Ribeiro dos Santos, coordenador estadual do Movimento dos Sem Terras – MST – explicou que o movimento é uma ´mobilização fruto do encontro unitário de todos os movimentos que lutam pela terra o MST, MPA, MTA e Sindicatos´. “Decidimos que para avançar na questão na Reforma Agrária é necessário uma luta unificada. Estamos mobilizados em quatro cantos do estado para cobrar uma resposta do governo”, argumentou.
Wendell Girotto, coordenador do Movimento 13 de Outubro esclareceu que essa mobilização é a união dos movimentos do campo, que visa a Reforma Agrária. “Nós queremos terras e condições de trabalho para os assentados. São mais de 10 mil famílias que estão assentadas no estado, precisa de investimento para o trabalhador rural e pequeno produtor”, elucidou.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal - PRF - Monteiro Rezende está acompanhando a manifestação e tentando negociação com os responsáveis pela paralisação.
“Tentamos conversar com eles, alegamos que eles estão cometendo um crime infringindo a lei de ir e vir. Mas, segundo eles, estão em negociação em Cuiabá e só vão liberar se as negociações lá avançarem, estamos aguardando ordem superior para ver o desenrolar dessa situação”, afirmou, confirmando o discurso de um dos manifestantes.
O caminhoneiro Osvaldo dos Santos Fernandes expressou sua indignação com a situação. “Nós não temos nada a ver com isso ai, queremos trabalhar. Eu vim carregar adubo na Bunge para levar para São José do Xingu e agora tenho que ficar aqui parado, assim fica difícil”, desabafou.
Principais reivindicações, relatadas pelos manifestantes:
- Assentamento imediato das famílias acampadas dos diferentes movimentos do estado; retomada das terras públicas da União; vistorias de 15 áreas de terras e desintrusão de terras indígenas;
- Recuperação e abertura de estradas; construção de pontes; abertura de poços artesianos e construção de rede de distribuição de águas, aplicação do programa Luz para todos;
- Desburocratização do acesso aos créditos; fomento; habitação para as famílias assentadas e Apoio às Políticas de Economias Solidárias;
- Melhorias na área de educação, saúde, atenção especial aos indígenas, cuidado com questões ambientais e garantir o direito dos pescadores.
A previsão, segundo os líderes dos movimentos sociais, é de que a manifestação perdurará durante os próximos três dias. Além de Rondonópolis, a Serra de São Vicente, Cáceres e Tangará da Serra tem concentração pró Reforma Agrária, impedindo a passagem de veículos em rodovias federais.
Conforme os líderes dos movimentos sociais informaram, existem representantes de todos eles em Cuiabá negociando com o Governo e a qualquer momento, se as negociações avançarem, a BR poderá ser definitivamente liberada.
O coordenador do Movimento dos Assentados e Acampados – MPA – José Raimundo Farias dos Santos argumentou que o que provocou a manifestação foi a inércia do Governo frente aos problemas dos sem terras no estado.
“O governo não está fazendo nada e tem uma área de terra próxima a Guiratinga onde em torno de 300 famílias estão aguardando a presença do INCRA para fazer vistoria naquela área. Além disso, queremos reivindicar cestas básicas, infraestrutura como pontes e estradas para os assentados,” explicou.
Adriano Ribeiro dos Santos, coordenador estadual do Movimento dos Sem Terras – MST – explicou que o movimento é uma ´mobilização fruto do encontro unitário de todos os movimentos que lutam pela terra o MST, MPA, MTA e Sindicatos´. “Decidimos que para avançar na questão na Reforma Agrária é necessário uma luta unificada. Estamos mobilizados em quatro cantos do estado para cobrar uma resposta do governo”, argumentou.
Wendell Girotto, coordenador do Movimento 13 de Outubro esclareceu que essa mobilização é a união dos movimentos do campo, que visa a Reforma Agrária. “Nós queremos terras e condições de trabalho para os assentados. São mais de 10 mil famílias que estão assentadas no estado, precisa de investimento para o trabalhador rural e pequeno produtor”, elucidou.
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal - PRF - Monteiro Rezende está acompanhando a manifestação e tentando negociação com os responsáveis pela paralisação.
“Tentamos conversar com eles, alegamos que eles estão cometendo um crime infringindo a lei de ir e vir. Mas, segundo eles, estão em negociação em Cuiabá e só vão liberar se as negociações lá avançarem, estamos aguardando ordem superior para ver o desenrolar dessa situação”, afirmou, confirmando o discurso de um dos manifestantes.
O caminhoneiro Osvaldo dos Santos Fernandes expressou sua indignação com a situação. “Nós não temos nada a ver com isso ai, queremos trabalhar. Eu vim carregar adubo na Bunge para levar para São José do Xingu e agora tenho que ficar aqui parado, assim fica difícil”, desabafou.
Principais reivindicações, relatadas pelos manifestantes:
- Assentamento imediato das famílias acampadas dos diferentes movimentos do estado; retomada das terras públicas da União; vistorias de 15 áreas de terras e desintrusão de terras indígenas;
- Recuperação e abertura de estradas; construção de pontes; abertura de poços artesianos e construção de rede de distribuição de águas, aplicação do programa Luz para todos;
- Desburocratização do acesso aos créditos; fomento; habitação para as famílias assentadas e Apoio às Políticas de Economias Solidárias;
- Melhorias na área de educação, saúde, atenção especial aos indígenas, cuidado com questões ambientais e garantir o direito dos pescadores.
FOTO: NMT
Filas de 20 km de veículos já são formadas
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