quilombo de MT
http://historiografiamatogrossense.blogspot.com/2011/07/os-quilombos-em-mato-grosso-em-mato.html
quilombo MATA CAVALO, Nossa Senhora do Livramento, MT
https://pt.wikiversity.org/wiki/Wikinativa/Mata_Cavalo
Parque Memorial Quilombo dos Palmares
A Fundação Cultural Palmares utiliza WordPress. © 2010-2014 Governo Federal.
Cerca de 100 km da capital Maceió, há um município pobre, com poucos chamativos do que poderia ser esperado de uma das maiores atrações do estado do Alagoas. Com pouca sinalização e moradores que talvez mal saibam a importância do local, percorre-se estradas de terra e sobe-se montanhas, entre vales e abismos de uma Serra da Barriga, no alto de 600m distantes do nível do mar; entre lavouras, vendedores ambulantes e casebres distantes das belezas das praias nordestinas.
No município de União dos Palmares, localiza-se o famoso Quilombo do Palmares! Em 1980, o movimento negro organizado conseguiu chamar a atenção da importância do local, e cinco anos depois, a Serra da Barriga e o seu conjunto histórico paisagístico foram tombados pelo Instituto Histórico, Artístico Nacional [IPHAN]. Contudo, foi somente em 2003 que foi possível abrir o Parque Memorial Quilombo dos Palmares. Carlos é um guia turístico que cobra cinco reais por pessoa para passear no local. Talvez o tempo tenha lhe ensinado, ou tenha um dom nato, e é um excelente contador de boas histórias sobre a biorregião comandada pelo seu herói, Zumbi dos Palmares.
O quilombo recebe um bom número de turistas, principalmente no dia 20 de novembro, dia da consciência negra como tributo ao Zumbi, por meio de shows, danças, capoeira, mostras de artesanatos ou lojas tipicamente marcadas pelo turismo com atrações locais e históricas. Mas fora deste período, não há uma loja sequer com venda de um bom livro da nossa história, um boneco de barro no artesanato local, ou até as famigeradas camisetas que demarcam a ausência de originalidade: “estive no Quilombo dos Palmares e lembrei-me de você”.
Com a ajuda de um pequeno folheto e pontos de áudio, Carlos vai trançando suas histórias, talvez agregando fatos que ele mesmo gostaria que ali estivessem, mas fiel à memória que ele notadamente estudou. Fundado em 1597, quase cem anos após a chamada “descoberta” do Brasil [ou marco temporal da colonização portuguesa], os líderes negros foram astutos em buscar parcerias, ao invés de promover outra exclusão social. Contando com a sabedoria indígena local, a organização rapidamente cresceu e se tornou ponto de referência, não somente aos negros, mas aos índios e a toda gente que, marginalizada do processo capitalista, era abandonada pelos “bons costumes brancos, ocidentais, ricos e opulentos”.
Reza a lenda que Zumbi era mulherengo e autoritário, mas reconhecido pelo seu povo. Na imortalidade do mito, Zumbi é aquele que não morre e vagueia pelas noites procurando paz ao espírito. De fato, mesclado na paisagem do local, chamou-me a atenção uma árvore protegida com um enorme pano branco, tipicamente nos rituais do Candomblé. Toquei a árvore no cumprimento de Iansã, minha protetora [epa hoy oiá], enquanto ouvia Carlos narrar sobre a lagoa dos Orixás e do culto religioso, mais fortemente marcado pela Nação Angola.
Mas se Zumbi fora inteligente somando esforços e buscando parceiros, assim também foram os homens de negócios, donos de terras e senhores do poder capital, que unidos em 6 de fevereiro de 1694, promoveram uma das maiores violências contra a identidade cultural brasileira. Amoitados e mortos pelas armas, a sangria dilacerava a história do quilombo dos Palmares, restando apenas pedras na paisagem da injustiça ambiental.
Hoje, as poucas placas do município ostentam as palavras: “a liberdade é aqui”. Mas a pobreza em torno do quilombo, e toda situação de preconceito etnorracial ainda em plena marcha na história deste país, trouxeram a reflexão do que seria liberdade. Parece que toda peleja pelo alvedrio não consegue finalizar em curto prazo, exigindo que a luta se estenda por um período muito mais longo. Decretos, leis, pactos e negociações são realizados de tempos em tempos, mas para muito além da regularização das terras, a palavra liberdade parece não se sustentar por si. Na tênue fronteira, entre a liberdade e o seu avesso, a história nos mostra que se as vitórias para a liberdade existiram, elas ainda esbarram nas derrotas cotidianas do descaso, do preconceito, da ignorância e da ausência de táticas que fortaleçam as políticas de inclusão social.
Adauto Novaes [2002] organizou um bom livro com vários colaboradores no “avesso da liberdade”. Em seu primeiro capítulo, ele recupera o esforço teórico de Espinosa sobre o conceito antagônico da liberdade. Afirma o autor que a liberdade está condicionada à democracia e as condições desta última determinam os limites da primeira. Na concepção existencial da liberdade, talvez o exercício humano deva romper, primeiramente, com a falsa compreensão de que a democracia é somente a opção da maioria, evocando a eloquente constatação de que é preciso cuidar da minoria. Entretanto, para muito mais do que números, é preciso compreender de que somos diferentes. São estas desigualdades e estas diversidades que a sociedade brasileira deveria enfrentar no âmago da construção da democracia, porque talvez só assim possamos celebrar a liberdade para além da malha discursiva, mas considerá-la absolutamente intrínseca nos pensamentos e atos que combatam o antagonismo da própria liberdade.
*
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quilombo MATA CAVALO, Nossa Senhora do Livramento, MT
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domingo, 10 de julho de
2011
Saiba mais sobre os Quilombos de Mato Grosso
Os quilombos em Mato Grosso
Em Mato Grosso, desde os primórdios da colonização tem-se notícias de
organização quilombola. Dentre outras, pode-se citar o quilombo do
Quariterê ou do Piolho, localizado nos arredores de Vila Bela da
Santíssima Trindade, primeira capital de Mato Grosso. Esse quilombo,
além de servir de refúgio de negros escravizados, também acolhia
ameríndios de várias nações, como por exemplo, os cabixis. Entre as
várias especificidades, desse espaço de diversidade cultural e étnica,
destaca-se a liderança de Tereza de Benguela, a rainha Tereza, como era
conhecida pelos aquilombados. Mulher forte e destemida enfrentou seus
algozes com tenacidade para ver seu povo livre do jugo da escravidão.
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2011
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Em Mato Grosso, desde os primórdios da colonização tem-se notícias de
organização quilombola. Dentre outras, pode-se citar o quilombo do
Quariterê ou do Piolho, localizado nos arredores de Vila Bela da
Santíssima Trindade, primeira capital de Mato Grosso. Esse quilombo,
além de servir de refúgio de negros escravizados, também acolhia
ameríndios de várias nações, como por exemplo, os cabixis. Entre as
várias especificidades, desse espaço de diversidade cultural e étnica,
destaca-se a liderança de Tereza de Benguela, a rainha Tereza, como era
conhecida pelos aquilombados. Mulher forte e destemida enfrentou seus
algozes com tenacidade para ver seu povo livre do jugo da escravidão.
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Em Mato Grosso, desde os primórdios da colonização tem-se notícias de
organização quilombola. Dentre outras, pode-se citar o quilombo do
Quariterê ou do Piolho, localizado nos arredores de Vila Bela da
Santíssima Trindade, primeira capital de Mato Grosso. Esse quilombo,
além de servir de refúgio de negros escravizados, também acolhia
ameríndios de várias nações, como por exemplo, os cabixis. Entre as
várias especificidades, desse espaço de diversidade cultural e étnica,
destaca-se a liderança de Tereza de Benguela, a rainha Tereza, como era
conhecida pelos aquilombados. Mulher forte e destemida enfrentou seus
algozes com tenacidade para ver seu povo livre do jugo da escravidão.
Quilombos em mato grosso - VPMT
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Quariterê ou do Piolho, localizado nos arredores de Vila Bela da
Santíssima Trindade, primeira capital de Mato Grosso. Esse quilombo,
além de servir de refúgio de negros escravizados, também acolhia
ameríndios de várias nações, como por exemplo, os cabixis. Entre as
várias especificidades, desse espaço de diversidade cultural e étnica,
destaca-se a liderança de Tereza de Benguela, a rainha Tereza, como era
conhecida pelos aquilombados. Mulher forte e destemida enfrentou seus
algozes com tenacidade para ver seu povo livre do jugo da escravidão.
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Vila Bela tem histórico de violências
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Os quilombos em Mato Grosso
Em Mato Grosso, desde os primórdios da colonização tem-se notícias de
organização quilombola. Dentre outras, pode-se citar o quilombo do
Quariterê ou do Piolho, localizado nos arredores de Vila Bela da
Santíssima Trindade, primeira capital de Mato Grosso. Esse quilombo,
além de servir de refúgio de negros escravizados, também acolhia
ameríndios de várias nações, como por exemplo, os cabixis. Entre as
várias especificidades, desse espaço de diversidade cultural e étnica,
destaca-se a liderança de Tereza de Benguela, a rainha Tereza, como era
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Saiba mais sobre os Quilombos de Mato Grosso
Os quilombos em Mato Grosso
Em Mato Grosso, desde os primórdios da colonização tem-se notícias de
organização quilombola. Dentre outras, pode-se citar o quilombo do
Quariterê ou do Piolho, localizado nos arredores de Vila Bela da
Santíssima Trindade, primeira capital de Mato Grosso. Esse quilombo,
além de servir de refúgio de negros escravizados, também acolhia
ameríndios de várias nações, como por exemplo, os cabixis. Entre as
várias especificidades, desse espaço de diversidade cultural e étnica,
destaca-se a liderança de Tereza de Benguela, a rainha Tereza, como era
conhecida pelos aquilombados. Mulher forte e destemida enfrentou seus
algozes com tenacidade para ver seu povo livre do jugo da escravidão.
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O memorial
O Parque Memorial
Quilombo dos Palmares foi implantado em 2007, em um platô (área plana)
do alto da Serra da Barriga. O local, tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1985, recria o
ambiente da República dos Palmares – o maior, mais duradouro e mais
organizado quilombo já implantado nas Américas.
Nesta espécie de maquete viva, em
tamanho natural, foram reconstituídas algumas das mais significativas
edificações do Quilombo dos Palmares. Com paredes de pau-a-pique,
cobertura vegetal e inscrições em banto e yorubá, avista-se o Onjó de
farinha (Casa de farinha), Onjó Cruzambê (Casa do Campo Santo), Oxile
das ervas (Terreiro das ervas), Ocas indígenas e Muxima de Palmares
(Coração de Palmares).
Além das construções que referenciam o
modo de vida daquela comunidade quilombola, o Memorial dispõe de pontos
de áudio com música e textos em quatro idiomas (Português, Inglês,
Espanhol e Italiano) que narram aspectos do cotidiano do Quilombo e da
cultura negra. São os espaços Acotirene, Quilombo, Ganga-Zumba,
Caá-Puêra, Zumbi e Aqualtune.
No primeiro e único parque temático
sobre a cultura negra do País, destacam-se, ainda, os mirantes, de onde
se avistam paisagens magníficas da Serra da Barriga. São as atalaias de
Acaiene, Acaiuba, e Toculo. Completando o ciclo das edificações
simbólicas, o restaurante Kúuku-Wáana (Banquete familiar), que oferece
pratos da culinária afro-brasileira, e o Batucajé (palco de
manifestações artístico-culturais).
No passeio virtual que a Fundação Cultural Palmares preparou neste site, você encontra detalhes sobre o Parque Memorial. Confira!
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Fotos
........................................
SATO, Michèle. Antagonismo da
liberdade. Sina, ano 4, n. 33, p. 15-17,
2010.
ANTAGONISMO DA LIBERDADE
Cerca de 100 km da capital Maceió, há um município pobre, com poucos chamativos do que poderia ser esperado de uma das maiores atrações do estado do Alagoas. Com pouca sinalização e moradores que talvez mal saibam a importância do local, percorre-se estradas de terra e sobe-se montanhas, entre vales e abismos de uma Serra da Barriga, no alto de 600m distantes do nível do mar; entre lavouras, vendedores ambulantes e casebres distantes das belezas das praias nordestinas.
No município de União dos Palmares, localiza-se o famoso Quilombo do Palmares! Em 1980, o movimento negro organizado conseguiu chamar a atenção da importância do local, e cinco anos depois, a Serra da Barriga e o seu conjunto histórico paisagístico foram tombados pelo Instituto Histórico, Artístico Nacional [IPHAN]. Contudo, foi somente em 2003 que foi possível abrir o Parque Memorial Quilombo dos Palmares. Carlos é um guia turístico que cobra cinco reais por pessoa para passear no local. Talvez o tempo tenha lhe ensinado, ou tenha um dom nato, e é um excelente contador de boas histórias sobre a biorregião comandada pelo seu herói, Zumbi dos Palmares.
O quilombo recebe um bom número de turistas, principalmente no dia 20 de novembro, dia da consciência negra como tributo ao Zumbi, por meio de shows, danças, capoeira, mostras de artesanatos ou lojas tipicamente marcadas pelo turismo com atrações locais e históricas. Mas fora deste período, não há uma loja sequer com venda de um bom livro da nossa história, um boneco de barro no artesanato local, ou até as famigeradas camisetas que demarcam a ausência de originalidade: “estive no Quilombo dos Palmares e lembrei-me de você”.
Com a ajuda de um pequeno folheto e pontos de áudio, Carlos vai trançando suas histórias, talvez agregando fatos que ele mesmo gostaria que ali estivessem, mas fiel à memória que ele notadamente estudou. Fundado em 1597, quase cem anos após a chamada “descoberta” do Brasil [ou marco temporal da colonização portuguesa], os líderes negros foram astutos em buscar parcerias, ao invés de promover outra exclusão social. Contando com a sabedoria indígena local, a organização rapidamente cresceu e se tornou ponto de referência, não somente aos negros, mas aos índios e a toda gente que, marginalizada do processo capitalista, era abandonada pelos “bons costumes brancos, ocidentais, ricos e opulentos”.
Reza a lenda que Zumbi era mulherengo e autoritário, mas reconhecido pelo seu povo. Na imortalidade do mito, Zumbi é aquele que não morre e vagueia pelas noites procurando paz ao espírito. De fato, mesclado na paisagem do local, chamou-me a atenção uma árvore protegida com um enorme pano branco, tipicamente nos rituais do Candomblé. Toquei a árvore no cumprimento de Iansã, minha protetora [epa hoy oiá], enquanto ouvia Carlos narrar sobre a lagoa dos Orixás e do culto religioso, mais fortemente marcado pela Nação Angola.
Mas se Zumbi fora inteligente somando esforços e buscando parceiros, assim também foram os homens de negócios, donos de terras e senhores do poder capital, que unidos em 6 de fevereiro de 1694, promoveram uma das maiores violências contra a identidade cultural brasileira. Amoitados e mortos pelas armas, a sangria dilacerava a história do quilombo dos Palmares, restando apenas pedras na paisagem da injustiça ambiental.
Hoje, as poucas placas do município ostentam as palavras: “a liberdade é aqui”. Mas a pobreza em torno do quilombo, e toda situação de preconceito etnorracial ainda em plena marcha na história deste país, trouxeram a reflexão do que seria liberdade. Parece que toda peleja pelo alvedrio não consegue finalizar em curto prazo, exigindo que a luta se estenda por um período muito mais longo. Decretos, leis, pactos e negociações são realizados de tempos em tempos, mas para muito além da regularização das terras, a palavra liberdade parece não se sustentar por si. Na tênue fronteira, entre a liberdade e o seu avesso, a história nos mostra que se as vitórias para a liberdade existiram, elas ainda esbarram nas derrotas cotidianas do descaso, do preconceito, da ignorância e da ausência de táticas que fortaleçam as políticas de inclusão social.
Adauto Novaes [2002] organizou um bom livro com vários colaboradores no “avesso da liberdade”. Em seu primeiro capítulo, ele recupera o esforço teórico de Espinosa sobre o conceito antagônico da liberdade. Afirma o autor que a liberdade está condicionada à democracia e as condições desta última determinam os limites da primeira. Na concepção existencial da liberdade, talvez o exercício humano deva romper, primeiramente, com a falsa compreensão de que a democracia é somente a opção da maioria, evocando a eloquente constatação de que é preciso cuidar da minoria. Entretanto, para muito mais do que números, é preciso compreender de que somos diferentes. São estas desigualdades e estas diversidades que a sociedade brasileira deveria enfrentar no âmago da construção da democracia, porque talvez só assim possamos celebrar a liberdade para além da malha discursiva, mas considerá-la absolutamente intrínseca nos pensamentos e atos que combatam o antagonismo da própria liberdade.
PARA SABER MAIS:
NOVAES, Adauto (Org.). O
avesso da liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Boas fotos em P&B do
quilombo:
A linha do tempo da luta do
quilombo:
MICHÈLE SATO [michelesato@pq.cnpq.br]
é professora e pesquisadora em educação ambiental na UFMT: https://gpeaufmt.blogspot.com
*
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