Os assuntos que o Grito destacará este ano são a luta contra a corrupção e a preocupação com os impactos sociais negativos provocados pela COPA, como a desapropriação de famílias pobres, que até agora não sabem o que será de seus imóveis e nem para onde serão levadas. A intenção é questionar também se essas obras são realmente as que Cuiabá precisa e cobra há anos.
A concentração está marcada para as 7h30, no cruzamente entre as avenidas dos Trabalhadores e das Torres. A região foi escolhida porque lá muitos imóveis devem ser desapropriados para dar lugar às megaobras da COPA. As famílias estão muito preocupadas.
Durante a caminhada, os movimentos sociais, sindicais e populares vão levantar diversas bandeiras de luta, como educação pública, saúde de qualidade, justiça social, contra o capitalismo, pelo respeito aos direitos humanos, pela vida, contra a miséria, contra a criminalização de movimentos sociais e contra a violência física e psicológica, contra a tortura em qualquer espaço interno ou externo, pela dignidade humana integral e pelo cuidado com a terra.
O Grito dos Excluídos é uma marcha intensa, bonita, que, por onde passa, deixa um rastro de conscientização política.
Keka Werneck, da Assessoria de Imprena do Centro Burnier Fé e Justiça
(65-9922-9445)
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