Grito chama atenção para famílias que serão desalojadas pela COPA
Postado em 2011-09-08 00:00:00 por keka@centroburnier.com.br
Autor/Fonte/Link: CBFJ
Por Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa do Centro Burnier Fé e Justiça
A família do freteiro João José da Silva, 88 anos, morador do bairro Pedregal há 3 décadas, é uma das que vivem naquela região e que estão preocupadas com as desapropriações previstas pelas megaobras da COPA. Ele conta que vivia no bairro Quarta-Feira, que hoje se chama Alvorada, mas quando foram construir a Rodoviária de Cuiabá ele ficou desalojado, assim como a vizinhança toda. Levado para o Pedregal, teve que refazer a vida em um lugar diferente. Dias depois da mudança, perdeu o emprego. Foi uma novela, segundo ele. "Eu trabalhava com caminhão. Da Quarta-Feira para cá veio (sic) 42 mudanças puxadas por mim, não cobrei nada de ninguém", lembra ele. Agora, segundo Seo João, "a preocupação é com a decisão da área de desapropriar, porque chega demuda (sic) de Quarta-Feira para cá, e agora demuda (sic) daqui e vai para onde?” – indaga.
Assim como Seo João as famílias do Pedregal e região estão inseguras porque não foram informadas oficialmente sobre as desapropriações. Muitas delas não têm título do imóvel, e esse é um problema genérico em Cuiabá, por conta do crescimento desordenado da cidade.
Esse tema movimentou o 17º Grito dos Excluídos, marcha popular realizada dia 7 de setembro, em contraponto à militar.
Representantes de movimentos sociais, populares e sindicais caminharam pela avenida das Torres, na região que será atingida, fechando a semana da cidadania.
Na abertura da marcha, os lemas dos 17 anos foram lembrados, chegando ao atual, que é: "Pela vida grita a terra, e por direitos todos nós".
O padre João Inácio Wenzel celebrou a vida e pelos direitos humanos.
O sociólogo Inácio Werner, do Centro Burnier Fé e Justiça, lembrou que os direitos das pessoas não podem ser menores do que os interesses do capital.
Postado em 2011-09-08 00:00:00 por keka@centroburnier.com.br
Autor/Fonte/Link: CBFJ
Por Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa do Centro Burnier Fé e Justiça
A família do freteiro João José da Silva, 88 anos, morador do bairro Pedregal há 3 décadas, é uma das que vivem naquela região e que estão preocupadas com as desapropriações previstas pelas megaobras da COPA. Ele conta que vivia no bairro Quarta-Feira, que hoje se chama Alvorada, mas quando foram construir a Rodoviária de Cuiabá ele ficou desalojado, assim como a vizinhança toda. Levado para o Pedregal, teve que refazer a vida em um lugar diferente. Dias depois da mudança, perdeu o emprego. Foi uma novela, segundo ele. "Eu trabalhava com caminhão. Da Quarta-Feira para cá veio (sic) 42 mudanças puxadas por mim, não cobrei nada de ninguém", lembra ele. Agora, segundo Seo João, "a preocupação é com a decisão da área de desapropriar, porque chega demuda (sic) de Quarta-Feira para cá, e agora demuda (sic) daqui e vai para onde?” – indaga.
Assim como Seo João as famílias do Pedregal e região estão inseguras porque não foram informadas oficialmente sobre as desapropriações. Muitas delas não têm título do imóvel, e esse é um problema genérico em Cuiabá, por conta do crescimento desordenado da cidade.
Esse tema movimentou o 17º Grito dos Excluídos, marcha popular realizada dia 7 de setembro, em contraponto à militar.
Representantes de movimentos sociais, populares e sindicais caminharam pela avenida das Torres, na região que será atingida, fechando a semana da cidadania.
Na abertura da marcha, os lemas dos 17 anos foram lembrados, chegando ao atual, que é: "Pela vida grita a terra, e por direitos todos nós".
O padre João Inácio Wenzel celebrou a vida e pelos direitos humanos.
O sociólogo Inácio Werner, do Centro Burnier Fé e Justiça, lembrou que os direitos das pessoas não podem ser menores do que os interesses do capital.
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