FONTE: ONU
SEX, 17 DE JUNHO DE 2011 16:32
Entre as 56 mil assinaturas, estão a do ex-jogador Raí, do cantor Sérgio Reis, do ex-presidente Lula e de centenas de autoridades políticas e homens líderes. Iniciativa marca também reforço, no Brasil, da campanha do Secretário-Geral pelo fim da violência contra as mulheres
SPM - 17/06/2011
Em visita ao Brasil, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, recebeu nesta quinta-feira (16/6), em Brasília, 56 mil assinaturas de homens brasileiros coletadas pela campanha “Homens Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, liderada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres. O abaixo-assinado foi entregue pela ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), que reforçou o compromisso do Governo Brasileiro com o fim da violência contra as mulheres e o envolvimento de novos atores, a exemplo do público masculino.
A lista com os nomes dos homens brasileiros vai fazer parte do contador mundial de assinaturas e ações impulsionadas pela campanha do Secretário-Geral “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres". No País, as assinaturas foram coletadas pela internet, numa demonstração do compromisso público de líderes políticos, atletas, artistas e milhares de anônimos com a implementação integral da Lei Maria da Penha e a efetivação de políticas públicas voltadas para a eliminação da violência contra as mulheres. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a ONU Mulheres, UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), Instituto Papai, Instituto Promundo e Agende – Ações em Gênero e Cidadania.
Durante o coquetel em homenagem ao Secretário-Geral e sua esposa, a Sra. Ban Soon-taek, foi apresentada a versão nacional da logomarca da campanha “Brasil – UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” e do site www.onu.org.br/unase. O evento contou teve a presença dos Embaixadores da Boa Vontade da ONU, do Corpo Diplomático e de Representantes do Governo.
Durante o coquetel em homenagem ao Secretário-Geral e sua esposa, a Sra. Ban Soon-taek, foi apresentada a versão nacional da logomarca da campanha “Brasil – UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” e do site www.onu.org.br/unase. O evento contou teve a presença dos Embaixadores da Boa Vontade da ONU, do Corpo Diplomático e de Representantes do Governo.
Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ministra Iriny Lopes (SPM) e representantes Harold Robinson (UNFPA) e Rebecca Tavares (ONU Mulheres).
Foto: Luiz Godinho/ACNUR
Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio - índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Isso corresponde ao assassinato de 10 mulheres por dia no Brasil. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional. As taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, conforme o Mapa da Violência 2010, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).
UNA-SE: uma campanha global
UNA-SE: uma campanha global
A campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres, tem por objetivo prevenir e eliminar a violência contra as mulheres e meninas em todas as partes do mundo.
A UNA-SE convoca os governos, a sociedade civil, as organizações de mulheres, os jovens, o setor privado, a mídia e todo o Sistema ONU para unir forças na erradicação do fenômeno global da violência contra as mulheres e meninas. Até 2015, a UNA-SE pretende atingir cinco objetivos em todos os países:
A UNA-SE convoca os governos, a sociedade civil, as organizações de mulheres, os jovens, o setor privado, a mídia e todo o Sistema ONU para unir forças na erradicação do fenômeno global da violência contra as mulheres e meninas. Até 2015, a UNA-SE pretende atingir cinco objetivos em todos os países:
• Adotar e fazer cumprir leis nacionais para combater e punir todas as formas de violência contra mulheres e meninas.
• Adotar e implementar planos de ação nacionais multissetoriais.
• Fortalecer a coleta de dados sobre a propagação da violência contra mulheres e meninas.
• Aumentar a consciência pública e a mobilização social.
• Erradicar a violência sexual em conflitos.
Leia o relatório com as assinaturas
Leia o relatório com as assinaturas
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