quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Campanha utiliza simulador para mostrar efeitos da fome no rosto das pessoas

ADITAL
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Campanha utiliza simulador para mostrar efeitos da fome no rosto das pessoas

Adital
Com o tema "A vida passa para todos, mas não para todos por igual", a ONG católica espanhola 'Manos Unidas' (Mãos Unidas) está divulgando a campanha "Efeitos da pobreza” para mostrar o envelhecimento precoce e a deterioração sentidos na pele por mais de 842 milhões de pessoas do mundo todo, que enfrentam, diariamente, fome, exploração, enfermidades e injustiças sociais. 
A iniciativa, lançada em dezembro de 2013, consiste em um simulador virtual que transforma o rosto das pessoas para mostrar os efeitos da fome. Quem desejar fazer a experiência e buscar se aproximar da realidade dos que sofrem pode subir sua fotografia e aplicar quatro filtros especiais para ver refletida em sua própria face o envelhecimento. A experiência pode ser feita no site da organização (http://www.manosunidas.org/efectosdelapobreza/), por meio de um aplicativo para celular ou no Facebook da ‘Manos Unidas’.
A campanha conta com um vídeo que mostra a atriz espanhola Inma Cuesta sofrendo uma transformação em seu semblante em virtude da pobreza extrema, até chegar a se parecer uma idosa.
A ideia é também demonstrar esses efeitos lembrando uma história real, a da afegã Sharbat Gula. Seu rosto estampou a capa da algumas revistas quando ela tinha 12 anos e estava no campo de refugiados Nasir Bagh, no Paquistão. Posteriormente, ela foi fotografa aos 30 anos e sua imagem, mais uma vez, rodou o mundo, sendo usada para mostrar a situação dos refugiados.
"Levando em conta a dificuldade atual de chamar a atenção sobre a pobreza fora de nossas fronteiras, achamos oportuno e necessário criar essa campanha para tornar possível que cada pessoa possa experimentar essa deterioração física vivida em um país empobrecido", explica Ignacio Ussia, do setor de comunicação da organização.
Aos que podem colaborar com seus projetos a ONG também pede ajuda financeira para dar continuidade ao trabalho realizado há mais de 50 anos em países empobrecidos.

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