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http://site.adital.com.br/site/noticia.php?boletim=1&lang=PT&cod=79299
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Violência mata 3,8 mil pessoas por dia
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Todos os anos cerca de 1,4 milhão de pessoas perdem a vida por causa da violência. A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou, recentemente, números atualizados do Informe sobre a Situação Mundial da Prevenção da Violência. De acordo com a instituição, ainda que os índices sejam bastante elevados, é possível prevenir a violência e reduzir seu impacto, principalmente se as estratégias forem dirigidas a causas subjacentes, como o baixo nível educacional, problemas familiares, concentração da pobreza, desemprego e normas sociais que respaldem a violência.
Para cada uma dessas 1,4 milhão de pessoas que morrem, o documento enfatiza que muitas outras ficam lesionadas e com problemas de saúde física, sexual, reprodutiva e mental. Além do mais, a violência representa uma pesada carga para as economias dos países, custando bilhões de dólares anuais em atendimento sanitário, vigilância do cumprimento da lei e perda de produtividade.
O total de mortes por ano corresponde a 3,8 mil óbitos por dia, configurando-se num grave problema de saúde pública, de direitos e desenvolvimento humano, segundo a OMS. Do total, 58% são por suicídios, 36% por lesões ocasionadas por terceiros e 6% como consequência direta de guerras e outras formas de violência coletiva.
O informe revela ainda que 90% das mortes por causa da violência ocorrem em países de baixo e médio desenvolvimento. "Os países com maiores níveis de desigualdade econômica tendem a apresentar maiores taxas de mortalidade por violência, e dentro de cada país as taxas mais elevadas correspondem aos que vivem nas comunidades mais pobres. Para cada morte há dezenas de hospitalizações, centenas de consultas aos serviços de urgência e milhares de consultas médicas”, afirma a Organização.
A violência afeta principalmente os jovens e pessoas economicamente produtivas. As taxas de homicídios e suicídios abrangem especialmente homens entre 15 e 44 anos de idade. Para cada jovem que morre, entre 20 e 40 outros sofrem lesões que requerem tratamento hospitalar, e para cada um que se suicida há cerca de 100 tentativas.
O impacto da violência no atendimento em saúde não se limita às lesões físicas. Há outros efeitos no longo prazo, como transtornos mentais, depressão, tentativas de suicídio, síndromes de dor crônica, gravidezes indesejadas, infecções por HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Crianças vítimas de violência correm maior risco de abusarem de bebidas alcoólicas e outras drogas, de se tornarem fumantes e de terem comportamentos sexuais de alto risco.
A OMS defende que programas escolares de prevenção à violência são benéficos para tentar diminuir o problema, bem como o fomento às relações familiares positivas, aos programas comunitários de prevenção da violência e às iniciativas sociais de redução do consumo de álcool, armas de fogo e combate às desigualdades econômicas e de gênero.
Para cada uma dessas 1,4 milhão de pessoas que morrem, o documento enfatiza que muitas outras ficam lesionadas e com problemas de saúde física, sexual, reprodutiva e mental. Além do mais, a violência representa uma pesada carga para as economias dos países, custando bilhões de dólares anuais em atendimento sanitário, vigilância do cumprimento da lei e perda de produtividade.
O total de mortes por ano corresponde a 3,8 mil óbitos por dia, configurando-se num grave problema de saúde pública, de direitos e desenvolvimento humano, segundo a OMS. Do total, 58% são por suicídios, 36% por lesões ocasionadas por terceiros e 6% como consequência direta de guerras e outras formas de violência coletiva.
O informe revela ainda que 90% das mortes por causa da violência ocorrem em países de baixo e médio desenvolvimento. "Os países com maiores níveis de desigualdade econômica tendem a apresentar maiores taxas de mortalidade por violência, e dentro de cada país as taxas mais elevadas correspondem aos que vivem nas comunidades mais pobres. Para cada morte há dezenas de hospitalizações, centenas de consultas aos serviços de urgência e milhares de consultas médicas”, afirma a Organização.
A violência afeta principalmente os jovens e pessoas economicamente produtivas. As taxas de homicídios e suicídios abrangem especialmente homens entre 15 e 44 anos de idade. Para cada jovem que morre, entre 20 e 40 outros sofrem lesões que requerem tratamento hospitalar, e para cada um que se suicida há cerca de 100 tentativas.
O impacto da violência no atendimento em saúde não se limita às lesões físicas. Há outros efeitos no longo prazo, como transtornos mentais, depressão, tentativas de suicídio, síndromes de dor crônica, gravidezes indesejadas, infecções por HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Crianças vítimas de violência correm maior risco de abusarem de bebidas alcoólicas e outras drogas, de se tornarem fumantes e de terem comportamentos sexuais de alto risco.
A OMS defende que programas escolares de prevenção à violência são benéficos para tentar diminuir o problema, bem como o fomento às relações familiares positivas, aos programas comunitários de prevenção da violência e às iniciativas sociais de redução do consumo de álcool, armas de fogo e combate às desigualdades econômicas e de gênero.
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