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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/515262-produtoras-rurais-protesta-contra-desocupacao-de-nao-indios-da-terra-indigena-xavante-maraiwatsede
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Um grupo de mulheres produtoras rurais está em vigília na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, contra a desocupação dos não índios que vivem na Terra Indígena Xavante-Marãiwatsédé, em Mato Grosso, determinada pela Justiça.
A reportagem é de Yara Aquino e publicada pela Agência Brasil – EBC, 06-11-2012.
Pela manhã, elas invadiram a pista em frente ao Planalto e bloquearam o trânsito por alguns minutos. À tarde, um comissão foi recebida pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu que o reconhecimento da área como terra indígena seja analisado. As manifestantes alegam que a área não se trata de terra indígena e dizem ter laudos que atestam a afirmação.
De acordo com uma das integrantes do movimento, Valéria Quirino, o grupo tem a expectativa de ser recebido novamente amanhã (6) pelo ministro e ter uma resposta do governo sobre a reivindicação. Enquanto isso, ela diz que a decisão é permanecer em frente ao Palácio do Planalto. “Viemos manifestar que o homem não tem o poder de tirar o povo que vive do suor da terra. Dali tiramos o sustento de nossas famílias”, disse Valéria.
Homologada por decreto presidencial em 1998, a Terra Indígena Xavante-Marãiwatsédé é alvo de um imbróglio que teve início da década de 1960. A Fundação Nacional do Índio (Funai) garante que, até essa época, a área era totalmente ocupada pelo povo Xavante. Nesse período, a Agropecuária Suiá-Missú instalou-se na área. Anos depois, a área foi sendo ocupada por novos grupos de não índios, inclusive grandes fazendeiros, o que dificultou a regularização e devolução integral do território aos xavantes.
Em julho deste ano, a Funai entregou à Justiça Federal em Mato Grosso seu plano de retirada de todos os não índios do interior da reserva. No mesmo mês, houve uma reunião entre representantes da Funai, do governo do estado e produtores rurais para discutir formas de amenizar a tensão gerada pela iminente retirada dos não índios da área. O governo estadual propôs que os índios fossem levados para outra área, no interior do Parque Nacional do Araguaia. Os índios, a Funai e o Ministério Público Federal não aceitaram a proposta
Pela manhã, elas invadiram a pista em frente ao Planalto e bloquearam o trânsito por alguns minutos. À tarde, um comissão foi recebida pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu que o reconhecimento da área como terra indígena seja analisado. As manifestantes alegam que a área não se trata de terra indígena e dizem ter laudos que atestam a afirmação.
De acordo com uma das integrantes do movimento, Valéria Quirino, o grupo tem a expectativa de ser recebido novamente amanhã (6) pelo ministro e ter uma resposta do governo sobre a reivindicação. Enquanto isso, ela diz que a decisão é permanecer em frente ao Palácio do Planalto. “Viemos manifestar que o homem não tem o poder de tirar o povo que vive do suor da terra. Dali tiramos o sustento de nossas famílias”, disse Valéria.
Homologada por decreto presidencial em 1998, a Terra Indígena Xavante-Marãiwatsédé é alvo de um imbróglio que teve início da década de 1960. A Fundação Nacional do Índio (Funai) garante que, até essa época, a área era totalmente ocupada pelo povo Xavante. Nesse período, a Agropecuária Suiá-Missú instalou-se na área. Anos depois, a área foi sendo ocupada por novos grupos de não índios, inclusive grandes fazendeiros, o que dificultou a regularização e devolução integral do território aos xavantes.
Em julho deste ano, a Funai entregou à Justiça Federal em Mato Grosso seu plano de retirada de todos os não índios do interior da reserva. No mesmo mês, houve uma reunião entre representantes da Funai, do governo do estado e produtores rurais para discutir formas de amenizar a tensão gerada pela iminente retirada dos não índios da área. O governo estadual propôs que os índios fossem levados para outra área, no interior do Parque Nacional do Araguaia. Os índios, a Funai e o Ministério Público Federal não aceitaram a proposta
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