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http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Morte_coletiva_gera_protesto_em_Cuiaba_e_chama_atencao_para_Suia&id=290577
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10/11/2012 - 12:00
‘Morte coletiva’ gera protesto em Cuiabá e chama atenção para Maraiwãtsédé
Da Redação - Lucas Bólico
Foto: Flávio André/OPAN
Manifestação pelos direitos dos índios na Avenida do CPA
Estudantes e índios colocaram a avenida Historiador Rubens de Mendonça na rota de uma série de manifestações pró-indígenas que aconteceram pelo país. Os atos ocorreram simultaneamente em diversas cidades do Brasil e tiveram como estopim o anúncio da morte coletiva da etnia Guaraní-Kaiowá, em Mato Grosso do Sul. Mas em Cuiabá, o impasse sobre a demarcação de Maraiwãtsédé também entrou em pauta.
Ministro Gilberto Carvalho pede 15 dias para analisar situação de Suiá Missú
Marta Tipuici é da etnia Irantxe Nanoki, tem 24 anos e cursa Ciências Sociais na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ela se pintou e participou na manifestação. “Os povos indígenas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão sofrendo com isso. Os nossos irmão Guaraní-Kaiowá estão se suicidando porque não têm perspectiva de vida”, afirmou.
“Quero deixar claro que não somos contra o progresso. Somos apenas contra o progresso que mata, esse progresso que tira nós indígenas originários das nossas terras”, argumentou. “A gente que sentar e debater esse progresso que as pessoas acham que é a melhor saída, mas não conhecem nosso modo de vida”, completou.
A professora da UFMT e militante dos direitos humanos Michele Sato afirmou que participaram do evento além de estudantes, índios das etnias Bororo, Pareci, Pataxó, Bakairi, Xavante, e Chiquitano. Ela ressaltou a importância de trazer o tema para o debate público e a repercussão que o caso dos índios Guaraní-Kaiowá teve no Facebook
“Como direitos humanos, a gente tem trabalhado pelos Guaraní-Kaiowá e por Maraiwãtsédé também, só que não tem essa repercussão midiática que deveria ter e infelizmente o que chamou atenção da população foi uma matéria que dizia que os Kaiowá iam se suicidar coletivamente e esse sensacionalismo chamou a atenção e o Facebook foi uma ferramenta muito importante no processo porque despertou a galera, o pessoal começou até a mudar o nome”, afirma.
A professora conta que antes da manifestação, houve uma deliberação entre os organizadores do ato para que o foco não fosse apenas os Guaraní-Kaiowá para que a questão de Maraiwãtsédé também entrasse em pauta. “Mato Grosso também tem problemas fortes”, afirma.
Ministro Gilberto Carvalho pede 15 dias para analisar situação de Suiá Missú
Marta Tipuici é da etnia Irantxe Nanoki, tem 24 anos e cursa Ciências Sociais na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ela se pintou e participou na manifestação. “Os povos indígenas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão sofrendo com isso. Os nossos irmão Guaraní-Kaiowá estão se suicidando porque não têm perspectiva de vida”, afirmou.
“Quero deixar claro que não somos contra o progresso. Somos apenas contra o progresso que mata, esse progresso que tira nós indígenas originários das nossas terras”, argumentou. “A gente que sentar e debater esse progresso que as pessoas acham que é a melhor saída, mas não conhecem nosso modo de vida”, completou.
A professora da UFMT e militante dos direitos humanos Michele Sato afirmou que participaram do evento além de estudantes, índios das etnias Bororo, Pareci, Pataxó, Bakairi, Xavante, e Chiquitano. Ela ressaltou a importância de trazer o tema para o debate público e a repercussão que o caso dos índios Guaraní-Kaiowá teve no Facebook
“Como direitos humanos, a gente tem trabalhado pelos Guaraní-Kaiowá e por Maraiwãtsédé também, só que não tem essa repercussão midiática que deveria ter e infelizmente o que chamou atenção da população foi uma matéria que dizia que os Kaiowá iam se suicidar coletivamente e esse sensacionalismo chamou a atenção e o Facebook foi uma ferramenta muito importante no processo porque despertou a galera, o pessoal começou até a mudar o nome”, afirma.
A professora conta que antes da manifestação, houve uma deliberação entre os organizadores do ato para que o foco não fosse apenas os Guaraní-Kaiowá para que a questão de Maraiwãtsédé também entrasse em pauta. “Mato Grosso também tem problemas fortes”, afirma.
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