domingo, 18 de novembro de 2012

MS – Fazendeiros iniciam “guerra química” para expulsar os Guarani-Kaiowá

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MS – Fazendeiros iniciam “guerra química” para expulsar os Guarani-Kaiowá

Por , 17/11/2012 09:52
Até onde o Governo Federal vai fingir que não está vendo, lendo, sendo informado, ouvindo e sendo cobrado a respeito do faroeste em que cada vez mais se transforma Mato Grosso do Sul, com a conivência de um governo estadual que nem merece ser levado em consideração? Estamos lidando com o quê? Cinismo, falta de humanidade, reles interesses de “progresso e desenvolvimento” a qualquer preço, incluindo a venda de vidas humanas, com sua cultura, conhecimento e tradições? Será que não há ninguém com um mínimo de sentido de justiça e de humanidade em Brasília? E incluo não só o chamado Governo Federal, como o chamado Congresso Nacional e o também chamado Supremo Tribunal Federal, todos tão ocupados em lutar por seus próprios interesses de mais poder! Chega! As pessoas decentes deste País não podem continuar a aceitar esse genocídio canalha e vergonhoso, enquanto as chamadas autoridades agem como os três macacos que não veem, não ouvem, não falam. Mas vendem! Tania Pacheco. 
Enviado por Vânia Regina de Carvalho para Combate ao Racismo Ambiental:
“Veneno fedido, química homicida, foi jogado pelos fazendeiros no córrego Ypo’i, em Tekoha Guarani-Kaiowá Ypo’i , Paranhos, MS. O fato cruel ocorreu no dia 14 de novembro de 2012. Enquanto as crianças e adultos Guarani e Kaiowá estavam tomando banho, compareceu espuma branca em cima do córrego, e  todos saíram correndo. As lideranças e comunidades comunicaram à Funai, PF e MPF, mas fim de semana foram feriados. Nós todas lideranças da Aty Guasu Guarani e Kaiowá estamos chocados e indignados com as ações cruéis dos fazendeiros que passaram praticar esse envenenamento dos nossos córregos que utilizamos dia-a- dia. Pedimos que autoridades federais tomem providencias cabíveis. Aguardamos as posições. Passamos os fatos e vídeos para todos (as). No celular, foi filmado por indígena de Ypo’i”.

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