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http://www.adital.com.br/jovem/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=72257
20.11.12 - Brasil
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Fórum das Juventudes da Grande Belo Horizonte lança Agenda de Enfrentamento à Violência contra as Juventudes
Karol Assunção
Jornalista da Adital
Adital
Homicídios, homofobias, violência contra a mulher, falta de políticas públicas. Esses são alguns dos desafios enfrentados pelas juventudes mineiras e destacados na Agenda de Enfrentamento à Violência contra as Juventudes, publicação lançada neste mês pelo Fórum das Juventudes da Grande BH (Belo Horizonte), em Minas Gerais, Sudeste do Brasil.
O documento aponta situações de violências – incluindo a não garantia de direitos – enfrentadas por jovens de Belo Horizonte e região metropolitana. São destaque pontos como: vulnerabilidade à violência, adolescentes em conflito com a lei, jovens em privação de liberdade, saúde, violência contra as mulheres, homofobia e orçamento para programas destinados à juventude.
De acordo com o Fórum das Juventudes da Grande BH, o objetivo da publicação é chamar a atenção para os desafios enfrentados pelos/as jovens da capital de Minas Gerais e estimular o debate sobre o assunto. "Mais do que dar visibilidade e denunciar violações de direitos, nosso intuito é reivindicar políticas públicas que possam reverter o quadro atual. A nossa intenção, assim, é evidenciar o problema e colocá-lo em pauta no debate público”, anuncia na apresentação do documento.
Um dos pontos abordados pelo Fórum é a alta vulnerabilidade dos/as jovens à violência, principalmente de jovens negros. Com base em dados do Mapa da Violência 2011: os jovens do Brasil, a publicação alerta para o alto índice de mortes entre jovens. Belo Horizonte aparece em sétimo lugar na lista de capitais brasileiras com maiores taxas de homicídios entre jovens de 15 a 24 anos de idade.
A partir dessa realidade, o Fórum considera que deve ser uma ação prioritária: a criação de um programa contra o extermínio da juventude negra em Belo Horizonte que, dentre outras ações, apure denúncias de crimes cometidos pelo Estado contra jovens.
Em relação aos adolescentes em conflito com a lei, o documento apresenta que ainda se vê no Brasil – e em Belo Horizonte não é diferente – um destaque à punição. "Em Minas Gerais, por exemplo, a gestão do sistema socioeducativo está na pasta de Segurança e Defesa Social, enquanto em outros estados corresponde às áreas de educação, cidadania ou propriamente de infância, adolescência e juventude”, afirma.
Além disso, chama a atenção para as violações que ocorrem dentro de unidades de internação de adolescentes em conflito com a lei, como ameaças à integridade física, violência psicológica, maus tratos, torturas e negligência. Como prioridades, o Fórum cita: a criação de um programa de humanização do atendimento nos centros socioeducativos, e a responsabilização do poder público nos casos de violação aos adolescentes que estão em instituições de internação.
No âmbito da saúde, o documento alerta para a necessidade de garantia do direito à saúde sexual e reprodutiva. Para isso, estabelece como prioridade a criação de um plano municipal de promoção dos direitos sexuais e reprodutivos da juventude, com atenção à prevenção da Aids.
Outros pontos enfatizados na Agenda do Fórum das Juventudes dizem respeito à violência de gênero e à homofobia. Segundo a publicação, Belo Horizonte ainda não possui serviço especializado de assistência às mulheres jovens vítimas de violência nem há dados sobre o assunto.
Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) também sofrem com a violência e com a falta de políticas públicas. De acordo com o Fórum das Juventudes da Grande BH, a cidade mineira não possui iniciativas destinadas especificamente para a juventude LGBT. Além disso, o Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania da população LGBT não está funcionando.
Como prioridades na agenda, o Fórum aponta a realização de pesquisas sobre a incidência da violência contra mulheres e contra população LGBT entre 15 e 29 anos de idade e a criação de serviços especializados para esses setores da sociedade.
Leia o documento completo em: http://www.forumdasjuventudes.org.br
O documento aponta situações de violências – incluindo a não garantia de direitos – enfrentadas por jovens de Belo Horizonte e região metropolitana. São destaque pontos como: vulnerabilidade à violência, adolescentes em conflito com a lei, jovens em privação de liberdade, saúde, violência contra as mulheres, homofobia e orçamento para programas destinados à juventude.
De acordo com o Fórum das Juventudes da Grande BH, o objetivo da publicação é chamar a atenção para os desafios enfrentados pelos/as jovens da capital de Minas Gerais e estimular o debate sobre o assunto. "Mais do que dar visibilidade e denunciar violações de direitos, nosso intuito é reivindicar políticas públicas que possam reverter o quadro atual. A nossa intenção, assim, é evidenciar o problema e colocá-lo em pauta no debate público”, anuncia na apresentação do documento.
Um dos pontos abordados pelo Fórum é a alta vulnerabilidade dos/as jovens à violência, principalmente de jovens negros. Com base em dados do Mapa da Violência 2011: os jovens do Brasil, a publicação alerta para o alto índice de mortes entre jovens. Belo Horizonte aparece em sétimo lugar na lista de capitais brasileiras com maiores taxas de homicídios entre jovens de 15 a 24 anos de idade.
A partir dessa realidade, o Fórum considera que deve ser uma ação prioritária: a criação de um programa contra o extermínio da juventude negra em Belo Horizonte que, dentre outras ações, apure denúncias de crimes cometidos pelo Estado contra jovens.
Em relação aos adolescentes em conflito com a lei, o documento apresenta que ainda se vê no Brasil – e em Belo Horizonte não é diferente – um destaque à punição. "Em Minas Gerais, por exemplo, a gestão do sistema socioeducativo está na pasta de Segurança e Defesa Social, enquanto em outros estados corresponde às áreas de educação, cidadania ou propriamente de infância, adolescência e juventude”, afirma.
Além disso, chama a atenção para as violações que ocorrem dentro de unidades de internação de adolescentes em conflito com a lei, como ameaças à integridade física, violência psicológica, maus tratos, torturas e negligência. Como prioridades, o Fórum cita: a criação de um programa de humanização do atendimento nos centros socioeducativos, e a responsabilização do poder público nos casos de violação aos adolescentes que estão em instituições de internação.
No âmbito da saúde, o documento alerta para a necessidade de garantia do direito à saúde sexual e reprodutiva. Para isso, estabelece como prioridade a criação de um plano municipal de promoção dos direitos sexuais e reprodutivos da juventude, com atenção à prevenção da Aids.
Outros pontos enfatizados na Agenda do Fórum das Juventudes dizem respeito à violência de gênero e à homofobia. Segundo a publicação, Belo Horizonte ainda não possui serviço especializado de assistência às mulheres jovens vítimas de violência nem há dados sobre o assunto.
Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) também sofrem com a violência e com a falta de políticas públicas. De acordo com o Fórum das Juventudes da Grande BH, a cidade mineira não possui iniciativas destinadas especificamente para a juventude LGBT. Além disso, o Centro de Referência pelos Direitos Humanos e Cidadania da população LGBT não está funcionando.
Como prioridades na agenda, o Fórum aponta a realização de pesquisas sobre a incidência da violência contra mulheres e contra população LGBT entre 15 e 29 anos de idade e a criação de serviços especializados para esses setores da sociedade.
Leia o documento completo em: http://www.forumdasjuventudes.org.br
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