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Manaus, AM - Em relatório apresentado nessa terça-feira (9), sobre o desempenho ambiental da África do Sul em 2010, o Pnuma comemora as emissões abaixo do previsto no país africano e aponta o caminho para que o Brasil não tropece nos cuidados ambientais.
A primeira lição é não esperar até a véspera da Copa para começar a se preocupar com o Meio Ambiente. As questões ambientais devem ser tratadas já na fase de planejamento. "O relatório aponta iniciativas exemplares, mas talvez a descoberta mais importante é que a África do Sul poderia ter obtido conquistas maiores se as medidas de sustentabilidade tivessem sido pensadas mais cedo e não no último momento", afirmou o Subsecretário Geral e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.
O número de turistas menor do que o esperado aliado a esquemas de carona e alternativas eficientes de estadia reduziram em 30% os gastos com energia e contribuíram para emissões abaixo do esperado, segundo o estudo, financiado pelo Fundo Mundial do Meio Ambiente (GEF). Durante a Copa da África do Sul, realizada há três anos, foi emitido o equivalente a 1,65 milhões de toneladas de Carbono, quando a projeção era de 2,64 milhões de toneladas de emissões.
O relatório aponta que a África do Sul teve êxito na melhoria dos transportes coletivos, um dos principais legados deixados pela Copa, e nas questões relacionadas à energia e economia de água, mas falhou no tratamento de resíduos. Algumas cidades-sede e estádios foram incapazes de implementar programas adequados de separação e reaproveitamento do lixo. Uma lição que o Brasil pode aprender.
O relatório faz críticas à Fifa. A principal é em relação à falta de critérios ambientais entre as 17 exigências feitas ao país sede. Na avaliação do Pnuma, esta omissão dificulta o gerenciamento ambiental do evento, que aproveita para convocar a entidade máxima do futebol a reduzir as suas próprias emissões e incentivar os parceiros a fazer o mesmo.
Na copa de 2010, o Pnuma trabalhou com o governo sul-africano no projeto Green Goal 2010, para reduzir a pegada ambiental deixada pelo evento. As ações foram dirigidas ao corte das emissões de gases de efeito estufa, redução do uso da água e de produção de resíduos, além da conservação da biodiversidade.
O governo brasileiro já assinou com o Pnuma um convênio para atuar não apenas visando a Copa de 2014, mas também as Olimpíadas do Rio, em 2016.
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10 de Outubro de 2012
Manaus, AM - Em relatório apresentado nessa terça-feira (9), sobre o desempenho ambiental da África do Sul em 2010, o Pnuma comemora as emissões abaixo do previsto no país africano e aponta o caminho para que o Brasil não tropece nos cuidados ambientais.
A primeira lição é não esperar até a véspera da Copa para começar a se preocupar com o Meio Ambiente. As questões ambientais devem ser tratadas já na fase de planejamento. "O relatório aponta iniciativas exemplares, mas talvez a descoberta mais importante é que a África do Sul poderia ter obtido conquistas maiores se as medidas de sustentabilidade tivessem sido pensadas mais cedo e não no último momento", afirmou o Subsecretário Geral e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.
O número de turistas menor do que o esperado aliado a esquemas de carona e alternativas eficientes de estadia reduziram em 30% os gastos com energia e contribuíram para emissões abaixo do esperado, segundo o estudo, financiado pelo Fundo Mundial do Meio Ambiente (GEF). Durante a Copa da África do Sul, realizada há três anos, foi emitido o equivalente a 1,65 milhões de toneladas de Carbono, quando a projeção era de 2,64 milhões de toneladas de emissões.
O relatório aponta que a África do Sul teve êxito na melhoria dos transportes coletivos, um dos principais legados deixados pela Copa, e nas questões relacionadas à energia e economia de água, mas falhou no tratamento de resíduos. Algumas cidades-sede e estádios foram incapazes de implementar programas adequados de separação e reaproveitamento do lixo. Uma lição que o Brasil pode aprender.
O relatório faz críticas à Fifa. A principal é em relação à falta de critérios ambientais entre as 17 exigências feitas ao país sede. Na avaliação do Pnuma, esta omissão dificulta o gerenciamento ambiental do evento, que aproveita para convocar a entidade máxima do futebol a reduzir as suas próprias emissões e incentivar os parceiros a fazer o mesmo.
Na copa de 2010, o Pnuma trabalhou com o governo sul-africano no projeto Green Goal 2010, para reduzir a pegada ambiental deixada pelo evento. As ações foram dirigidas ao corte das emissões de gases de efeito estufa, redução do uso da água e de produção de resíduos, além da conservação da biodiversidade.
O governo brasileiro já assinou com o Pnuma um convênio para atuar não apenas visando a Copa de 2014, mas também as Olimpíadas do Rio, em 2016.
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