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Data: 24/10/2012 08:39 Veículo: A GAZETA - MT Editoria: QUARTA Página: 3B
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RAQUEL FERREIRA DA REDAÇÃO Vinte e quatro instituições nacionais elaboraram uma carta em apoio à desintrusão da Terra Indígena Marãiwatsédé e encaminharam o documento à Presidência da República e outros 4 órgãos da União, discorrendo sobre a história da retirada dos Xavantes da área, devastação provocada pelos produtores e a necessidade da garantia de segurança aos índios. O documento toma como gancho a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Brito, que no dia 18 de outubro suspendeu a liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF- 1) aos ocupantes no mês anterior. "Foi uma medida muito aguardada e comemorada por diversos setores da sociedade civil brasileira que acreditam no papel da Justiça diante das manobras falsas e inescrupulosas de políticos e ruralistas que apoiam a permanência de invasores na TI", diz trecho da carta. Apontam ainda que a área foi devastada em quase 90% da extensão para criação de pastagens e lavouras de grãos, mesmo tratandose de TI demarcada e homologada pela União desde 1998, "o que faz deste um dos casos mais emblemáticos de defesa dos direitos humanos e territoriais INDÍGENAS da história recente do Brasil". Para a professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Michèle Sato, a carta mostra ao poder público o engajamento social, bem como a preocupação e fiscalização dos entes em relação a situação. Representante do Fórum de Diretos Humanos e da Terra de Mato Grosso, da Plataforma de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientes (Plataforma Dhesca Brasil) e do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Artes (GPEA/UFMT), a professora destaca que o documento mostra ainda que o Brasil se mobiliza com a causa dos Xavantes, que foram retirados de suas terras e mesmo com direito ao retorno, não conseguem diante da política capitalista, voltada ao agronegócio. |
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