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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/527235-alvo-de-rolezinho-ficticio-shopping-jk-iguatemi-deve-ser-palco-de-ato-contra-racismo-em-sp
Veja a íntegra do texto da Uneafro convocando o rolezinho no shopping JK Iguatemi no próximo sábado.
“ROLÉ CONTRA O RACISMO JK IGUATEMI – Para denunciar Shopping, Polícia, Justiça e Estado racistas!
Data: Sábado – 18 de Janeiro – Concentração às 12h00
Local: Parque do Povo – ao lado da Estação de Trem Cidade Jardim
IMAGINE UM ROLÉ DA NEGRADA PELA VILA OLÍMPIA, JD. SÃO PAULO, JD. EUROPA… E DEPOIS DO SHOPPING JK IGUATEMI…
O Racismo brasileiro já foi amplamente denunciado por movimentos e intelectuais. Agora a pouco, a ONU, através de uma comissão especial em visita ao Brasil, mais uma vez declarou: “Os afro-brasileiros não serão integralmente considerados cidadãos plenos sem uma justa distribuição do poder econômico, político e cultural”, reforçando a ideia do racismo como estruturante das desigualdades em nosso país.
Esse racismo se traveste cotidianamente a medida da necessidade do opressor. Nesse momento vivemos em São Paulo e em outros grandes centros mais uma das faces do racismo estrutural brasileiro: A reação dos Shoppings, da Polícia e agora da Justiça em relação a presença de “jovens funkeiros” nestes estabelecimentos.
Com a liminar que garantiu o direito ao JK Iguatemi impedir a entrada de jovens negros, pobres e funkeiros, percebe-se a reafirmação da missão da policia, da justiça enfim, do Estado: a proteção da iniciativa privada e de seus valores civilizatórios tendo, como sempre, um alvo bem definido: os negros.
No mesmo dia em que o rolezinho do JK foi proibido pela polícia e justiça, um outro, no shopping Itaquera, na zona leste de São Paulo, foi reprimido com balas de borracha.
Criminalizado como um dia fora a capoeira, o futebol, o samba a MPB e o RAP, o funk moderno é tão contraditório em seu conteúdo quanto o é resistência em sua forma e estética. E se está servindo também para fazer aflorar o racismo enraizado na alma das elites hipócritas – muito mais vinculadas aos valores da luxuria e ostentação que o Funk, declaramos: somos todos Funkeiros! VAMOS TODOS AO ROLÉ CONTRA O RACISMO!”
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/527235-alvo-de-rolezinho-ficticio-shopping-jk-iguatemi-deve-ser-palco-de-ato-contra-racismo-em-sp
Depois de entrar na Justiça com pedido de liminar contra um fictício “rolezinho”, o shopping JK Iguatemi, na Vila Olímpia em São Paulo, zona Sul, deve ser realmente alvo de um protesto contra discriminação e racismo contra negros e pobres da cidade. A organização social Uneafro está convocando pelo Facebook para o próximo sábado (18) um grande ato contra a discriminação, que eles chamam de “Rolé contra o racismo”.
A reportagem é de Rodrigo Rodrigues e publicada pelo Terra Magazine, 13-01-2014.
A página do evento já tem mais de mil e seiscentos confirmados e a convocação lembra a repressão que aconteceu noshopping Itaquera no último sábado (11), onde duas pessoas foram presas e diversos jovens ficaram feridos em virtude da ação da Polícia Militar contra o encontro. Para coibir o “rolezinho”, os policiais usaram bombas de gás e balas de borracha contra os manifestantes.
O texto da convocação acusa a PM e os dois shoppings de praticarem “racismo que se traveste cotidianamente a medida da necessidade do opressor”.
“Criminalizado como um dia fora a capoeira, o futebol, o samba a MPB e o RAP, o funk moderno é tão contraditório em seu conteúdo quanto o é resistência em sua forma e estética. E se está servindo também para fazer aflorar o racismo enraizado na alma das elites hipócritas – muito mais vinculadas aos valores da luxuria e ostentação que o Funk, declaramos: somos todos Funkeiros!” afirma o texto do ato.
“O Racismo brasileiro já foi amplamente denunciado por movimentos e intelectuais. Agora a pouco, a ONU, através de uma comissão especial em visita ao Brasil, mais uma vez declarou: “Os afro-brasileiros não serão integralmente considerados cidadãos plenos sem uma justa distribuição do poder econômico, político e cultural”, reforçando a ideia do racismo como estruturante das desigualdades em nosso país”, justifica a Uneafro ao convocar o protesto contra o shopping JK Iguatemi.
Depois da ação no shopping Itaquera, na Zona Leste, outros onze eventos já foram marcados no próximo final de semana em “solidariedade” aos jovens vítimas da violência polícia no último sábado. Os shoppings Itaquera, Campo Limpo, Osasco, Taboão e Tatuapé são os alvos da vez dos manifestantes.
Os chamados “rolezinhos” são encontros convocados pela internet. Os eventos geralmente acontecem nos estacionamentos dos shoppings, onde os jovens promovem bailes funks instantâneos, sem autorização prévia dos estabelecimentos. Apesar de não haver registros de roubos a depredação, lojistas assustados têm convocado a Tropa de Choque para coibir a ação dos funkeiros, além de fecharem as lojas com antecedência.
A página do evento já tem mais de mil e seiscentos confirmados e a convocação lembra a repressão que aconteceu noshopping Itaquera no último sábado (11), onde duas pessoas foram presas e diversos jovens ficaram feridos em virtude da ação da Polícia Militar contra o encontro. Para coibir o “rolezinho”, os policiais usaram bombas de gás e balas de borracha contra os manifestantes.
O texto da convocação acusa a PM e os dois shoppings de praticarem “racismo que se traveste cotidianamente a medida da necessidade do opressor”.
“Criminalizado como um dia fora a capoeira, o futebol, o samba a MPB e o RAP, o funk moderno é tão contraditório em seu conteúdo quanto o é resistência em sua forma e estética. E se está servindo também para fazer aflorar o racismo enraizado na alma das elites hipócritas – muito mais vinculadas aos valores da luxuria e ostentação que o Funk, declaramos: somos todos Funkeiros!” afirma o texto do ato.
“O Racismo brasileiro já foi amplamente denunciado por movimentos e intelectuais. Agora a pouco, a ONU, através de uma comissão especial em visita ao Brasil, mais uma vez declarou: “Os afro-brasileiros não serão integralmente considerados cidadãos plenos sem uma justa distribuição do poder econômico, político e cultural”, reforçando a ideia do racismo como estruturante das desigualdades em nosso país”, justifica a Uneafro ao convocar o protesto contra o shopping JK Iguatemi.
Depois da ação no shopping Itaquera, na Zona Leste, outros onze eventos já foram marcados no próximo final de semana em “solidariedade” aos jovens vítimas da violência polícia no último sábado. Os shoppings Itaquera, Campo Limpo, Osasco, Taboão e Tatuapé são os alvos da vez dos manifestantes.
Os chamados “rolezinhos” são encontros convocados pela internet. Os eventos geralmente acontecem nos estacionamentos dos shoppings, onde os jovens promovem bailes funks instantâneos, sem autorização prévia dos estabelecimentos. Apesar de não haver registros de roubos a depredação, lojistas assustados têm convocado a Tropa de Choque para coibir a ação dos funkeiros, além de fecharem as lojas com antecedência.
Informe exibido à entrada do JK Shopping comunica decisão da Justiça que barra evento "Rolezaum no Shoppim" (Foto: Taba Benedicto / Futura Press)
Veja a íntegra do texto da Uneafro convocando o rolezinho no shopping JK Iguatemi no próximo sábado.
“ROLÉ CONTRA O RACISMO JK IGUATEMI – Para denunciar Shopping, Polícia, Justiça e Estado racistas!
Data: Sábado – 18 de Janeiro – Concentração às 12h00
Local: Parque do Povo – ao lado da Estação de Trem Cidade Jardim
IMAGINE UM ROLÉ DA NEGRADA PELA VILA OLÍMPIA, JD. SÃO PAULO, JD. EUROPA… E DEPOIS DO SHOPPING JK IGUATEMI…
O Racismo brasileiro já foi amplamente denunciado por movimentos e intelectuais. Agora a pouco, a ONU, através de uma comissão especial em visita ao Brasil, mais uma vez declarou: “Os afro-brasileiros não serão integralmente considerados cidadãos plenos sem uma justa distribuição do poder econômico, político e cultural”, reforçando a ideia do racismo como estruturante das desigualdades em nosso país.
Esse racismo se traveste cotidianamente a medida da necessidade do opressor. Nesse momento vivemos em São Paulo e em outros grandes centros mais uma das faces do racismo estrutural brasileiro: A reação dos Shoppings, da Polícia e agora da Justiça em relação a presença de “jovens funkeiros” nestes estabelecimentos.
Com a liminar que garantiu o direito ao JK Iguatemi impedir a entrada de jovens negros, pobres e funkeiros, percebe-se a reafirmação da missão da policia, da justiça enfim, do Estado: a proteção da iniciativa privada e de seus valores civilizatórios tendo, como sempre, um alvo bem definido: os negros.
No mesmo dia em que o rolezinho do JK foi proibido pela polícia e justiça, um outro, no shopping Itaquera, na zona leste de São Paulo, foi reprimido com balas de borracha.
Criminalizado como um dia fora a capoeira, o futebol, o samba a MPB e o RAP, o funk moderno é tão contraditório em seu conteúdo quanto o é resistência em sua forma e estética. E se está servindo também para fazer aflorar o racismo enraizado na alma das elites hipócritas – muito mais vinculadas aos valores da luxuria e ostentação que o Funk, declaramos: somos todos Funkeiros! VAMOS TODOS AO ROLÉ CONTRA O RACISMO!”
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