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http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=9201%3Amanchete201213&catid=34%3Amanchete&
A efervescência do mês de junho, com a massividade dos protestos populares em todo o Brasil, faz de 2013 um ano, sem dúvida, bastante singular. Uma população há anos esgotada com a precariedade e ausência de serviços públicos, e assistindo erguerem-se à sua frente monumentais e luxuosos estádios de futebol para atenderem à Copa do Mundo de 2014, se pôs acesa pela bandeira da Tarifa Zero, levantada pelo Movimento Passe Livre.
“2013 deixa um sinal muito positivo”. Essas são as palavras do sociólogo e professor aposentado da USP Chico de Oliveira, nos momentos iniciais da entrevista que concedeu ao Correio para a edição especial retrospectiva de 2013.
Passados, no entanto, os primeiros e intensos meses de democracia viva das ruas, governo e mídia reapropriam-se aos poucos de sua postura de surdez face às demandas populares. A ortodoxia econômica a la FMI do governo cresce a passos largos neste final de ano; já a mídia, passou a linha auxiliar dos legislativos na tentativa de minar as manifestações, criminalizando o que chama de radicalismos, que têm justificado a edição e reedição de leis que permitem encarcerar manifestantes.
Para Chico, nada muito surpreendente, afinal, “como disse certa vez o velho gaúcho Leonel Brizola, com muita amargura, mas precisão quase sociológica, ‘o lulismo é a esquerda que a direita pediu’”.
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2013: acabou a paz socialPor Valéria Nader e Gabriel Brito, da Redação
A efervescência do mês de junho, com a massividade dos protestos populares em todo o Brasil, faz de 2013 um ano, sem dúvida, bastante singular. Uma população há anos esgotada com a precariedade e ausência de serviços públicos, e assistindo erguerem-se à sua frente monumentais e luxuosos estádios de futebol para atenderem à Copa do Mundo de 2014, se pôs acesa pela bandeira da Tarifa Zero, levantada pelo Movimento Passe Livre.
“2013 deixa um sinal muito positivo”. Essas são as palavras do sociólogo e professor aposentado da USP Chico de Oliveira, nos momentos iniciais da entrevista que concedeu ao Correio para a edição especial retrospectiva de 2013.
Passados, no entanto, os primeiros e intensos meses de democracia viva das ruas, governo e mídia reapropriam-se aos poucos de sua postura de surdez face às demandas populares. A ortodoxia econômica a la FMI do governo cresce a passos largos neste final de ano; já a mídia, passou a linha auxiliar dos legislativos na tentativa de minar as manifestações, criminalizando o que chama de radicalismos, que têm justificado a edição e reedição de leis que permitem encarcerar manifestantes.
Para Chico, nada muito surpreendente, afinal, “como disse certa vez o velho gaúcho Leonel Brizola, com muita amargura, mas precisão quase sociológica, ‘o lulismo é a esquerda que a direita pediu’”.
Ultraconservadorismo do governo projeta ano de lutas é o último Editorial do ano.
Fernando Silva, Gilvan Rocha, Wladimir Pomar, Paulo Metri e Inês Virginia Prado Soaresanalisam o cenário político em 2013.
Rodolfo Salm escreve sobre meio ambiente.
Gabriel Brito faz uma análise do esporte em nosso país no ano que passou.
Raphael Sanz entrevista Paula Sacchetta e Peu Robles sobre o filme Verdade.12528.
Frei Betto, Demetrio Valentini e Frei Marcos falam sobre o natal.
“Precisamos saber quem matou e como morreram as vítimas da ditadura”, entrevista em vídeo com o deputado estadual Adriano Diogo.
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