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http://www.oeco.com.br/outrasvias/26428-amazonia-de-terra-e-poeira-onde-deveria-haver-floresta?utm_source=newsletter_493&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
Essa é a Transamazônica, uma estrada feita para rasgar uma floresta densa onde os nativos sempre optaram por circular nos rios. Mais que uma estrada, é uma visão de mundo, uma busca por destruir a natureza em nome do ideal de progresso do século XX. Feito nos anos 70, o anúncio do Fusca, acima, sintetiza tudo.
Beira o impossível aos brasileiros urbanos do sul maravilha entender o que é a estrada, o que é a floresta e como vive sua população.
As grandes obras continuam por lá, Belo Monte que o diga. No entanto, três amigos munidos de bicicletas cruzaram a floresta. Movidos pelas próprias pernas Daniel Santini, Marcelo Schadt Assumpção, Valdinei Calvento tornaram-se um projeto, o CicloAmazônia, uma expedição necessária para ajudar a entender a Amazônia brasileira. Uma terra prometida do "país do futuro" que ainda no presente é compreendida por Brasília e pelo resto do país como depósito de recursos naturais a serem explorados.
É triste ler sobre as pedaladas cercadas de pasto, poeira e nenhuma sombra, mas dá esperança conhecer a hospitalidade dos nativos que abrem as portas de suas casas para oferecer abrigo e comida para 3 ciclistas.
Nessa semana, eles terminaram o percurso. Agora, passarão a editar imagens, vídeos e depoimentos que serão transformados em reportagens especiais sobre a Amazônia.
Brasileiros do sul maravilha e de todo o país estão mais do que convidados a contribuir com o projeto. Até o dia 22 de setembro de 2012, cada pequena contribuição irá garantir o sucesso desse mergulho num Brasil desconhecido que precisa ser entendido de outra forma para que possamos garantir a preservação da floresta, patrimônio que só é riqueza com as árvores de pé.
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06 de Setembro de 2012
Essa é a Transamazônica, uma estrada feita para rasgar uma floresta densa onde os nativos sempre optaram por circular nos rios. Mais que uma estrada, é uma visão de mundo, uma busca por destruir a natureza em nome do ideal de progresso do século XX. Feito nos anos 70, o anúncio do Fusca, acima, sintetiza tudo.
Beira o impossível aos brasileiros urbanos do sul maravilha entender o que é a estrada, o que é a floresta e como vive sua população.
As grandes obras continuam por lá, Belo Monte que o diga. No entanto, três amigos munidos de bicicletas cruzaram a floresta. Movidos pelas próprias pernas Daniel Santini, Marcelo Schadt Assumpção, Valdinei Calvento tornaram-se um projeto, o CicloAmazônia, uma expedição necessária para ajudar a entender a Amazônia brasileira. Uma terra prometida do "país do futuro" que ainda no presente é compreendida por Brasília e pelo resto do país como depósito de recursos naturais a serem explorados.
Nessa semana, eles terminaram o percurso. Agora, passarão a editar imagens, vídeos e depoimentos que serão transformados em reportagens especiais sobre a Amazônia.
Brasileiros do sul maravilha e de todo o país estão mais do que convidados a contribuir com o projeto. Até o dia 22 de setembro de 2012, cada pequena contribuição irá garantir o sucesso desse mergulho num Brasil desconhecido que precisa ser entendido de outra forma para que possamos garantir a preservação da floresta, patrimônio que só é riqueza com as árvores de pé.
Cuiabá, Mato Grosso, 07 de setembro de 2012 - Dia da "Independência" do Brasil.
ResponderExcluirIndependência ou morte?
Quantas mortes ainda acontecerão para que o Brasil seja liberto, soberano?
O Brasil continua sem a sua soberania garantida com esta política econômica, assumida pelos governos, militares e civis, que historicamente têm privilegiado a exportação de matéria prima(soja, algodão, madeira, gado, aves, frutas).
A exportação de matéria prima elimina as áreas de floresta, mangue, caatinga, cerrado, pampas, varjões e pântanos.
Planta a morte e o vazio nos espaços de monocultura, onde era pleno de uma diversidade infinita de espécies vegetais, animais, minerais e formas de existência que fogem de nossa compreensão.
É a continuidade da lógica de relação nos tempos do Brasil Colônia. Ou seja, continua não havendo soberania.
Tanto no período do regime militar e as atuais composições parlamentares(quadrilhas?), produzem leis, decretos, normativas, estatutos, que continuam garantindo que o projeto de desenvolvimento favoreça os grandes coronéis, a oligarquia agrária que mata, fere, tortura, escraviza pessoas de forma direta e de forma indireta ao negar o direito à Reforma Agrária, à democratização do acesso à terra e às condições de nela viver, produzir e perpetuar-se material e culturalmente.
Agora, militares e governantes brasileiros recebem e obedecem às ordens do capital financeiro internacional.
Ou seja, a ditadura não acabou, a soberania não aconteceu, a liberdade... Eita nós!!!
que bacana suas ponderações... muito obrigada pelo passeio e comentário no blog. beijos
ResponderExcluirSAGA DA AMAZÔNIA
ResponderExcluir(Vital Farias, menestrel da Paraíba)
Era uma vez na Amazônia
A mais bonita floresta
Mata verde, céu azul
A mais imensa floresta
No fundo d'água as iaras
Caboclo, lendas e mágoas
E o rio puxando as águas
Papagaios periquitos
Cuidavam de suas cores
Os peixes singrando os rios
Curumins cheios de amores
Sorria o jurupari
Uirapuru seu porvir
Era flora, fauna, frutos e flores
Toda mata tem caipora
Para a mata vigiar
Veio caipora de fora
Para a mata definhar
E trouxe dragão de ferro
Pra comer muita madeira
E trouxe em estilo gigante
Prá acabar com a capoeira
Fizeram logo o projeto
Sem ninguém testemunhar
Prá o dragão cortar madeira
E toda a mata derrubar
Se a floresta meu amigo
Tivesse pé prá andar
Eu garanto meu amigo
Com o perigo não tinha ficadolá
O que se corta em segundos
Gasta tempo prá vingar
E o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar?
Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
Igarapé rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar
Mas o dragão continua na floreta a devorar
E quem habita essa mata
Prá onde vai mudar?
Corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá,
Tartaruga pé ligeiro, corre-corre tribo dos kamayurá
No lugar que havia mata
Hoje há perseguição
Grileiro mata posseiro
Só prá lhe roubar o chão
Castanheiro, seringueiro, já viraram até peão
Afora os que morreram
Como ave de arribação
Zé de Nana ta na prova
Naquele lugar tem cova
Gente enterrada no chão
Pois mataram o índio que matou grileiro, que matou posseiro
Disse um castanheiro para um seringueiro
Que um estrangeiro roubou seu lugar
Foi então que um violeiro
Chegando na região
Ficou tão penalizado e
Escreveu essa canção
E talvez desesperado com devastação
Pegou primeira estrada, sem rumo, sem direção
Com olhos cheios de água
Sumiu levando essa mágoa
Dentro do seu coração
Assim termino essa história
Para gente de valor
Prá gente que tem memória
Muita crença, muito amor
Prá defender o que ainda resta
Sem rodeio, sem aresta
Era uma vez uma floresta
Na linha do Equador.
é linda esta música né? adorei a associação! gosto mto do vital farias.
ResponderExcluirobrigada por participar tão belamene do nosso blog
abraços