COMBATE AO RACISMO AMBIENTAL
http://racismoambiental.net.br/2012/06/familia-acredita-que-pescador-achado-morto-no-rj-foi-vitima-de-homicidio/#more-58331
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Para saber a verdade a respeito, por favor leia notícia publicada ontem neste Blog. TP.
RJ – “Grupo Homens do Mar da Baía de Guanabara”: um pescador executado e outro desaparecido
Corpo foi encontrado na Baía de Guanabara, próximo a estaleiro em Niterói. Parentes contam que agentes do IML falaram informalmente sobre crime
Parentes do pescador João Luiz Telles Penetra reconheceram, no fim da tarde desta segunda-feira (25), o corpo dele no Posto Regional de Polícia Técnico-Científica de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os familiares informaram que agentes do Instituto Médico Legal (IML), que integra o posto, relataram informalmente que João Luiz foi vítima de homicídio.
Funcionários de um estaleiro de Niterói avistaram o corpo do pescador às margens da Baía de Guanabara, na manhã desta segunda, e alertaram os bombeiros, que o retiraram da água.
O corpo de João Luiz ainda estava com roupa de mergulho, com punhos e pernas amarrados e atados por uma corda, quase em posição fetal.
“Ele fazia apenas pesca subaquática com arpão”, explicou o professor Antônio Carlos Penetra, primo da vítima. De acordo com os familiares, o IML informou que havia muita água nos pulmões, e que não havia marcas de tiros ou facadas.
Desaparecido desde sexta
João Luiz estava desaparecido desde sexta-feira (22), quando saiu por volta das 17h da Ilha de Paquetá, onde morava, para pescar na Baía de Guanabara, no barco do amigo Almir Nogueira de Amorim Araújo. Almir também foi morto. O corpo dele foi encontrado amarrado junto ao barco.
João Luiz estava desaparecido desde sexta-feira (22), quando saiu por volta das 17h da Ilha de Paquetá, onde morava, para pescar na Baía de Guanabara, no barco do amigo Almir Nogueira de Amorim Araújo. Almir também foi morto. O corpo dele foi encontrado amarrado junto ao barco.
“Ele saiu com o Almir. Sempre costumavam retornar por volta de meia-noite, 1h da madrugada. No dia seguinte, outros pescadores, amigos do meu primo, informaram à irmã dele o desaparecimento dos dois”, contou Antônio Carlos.
“No sábado, localizaram a ponta do barco do Almir, pescador amigo de João Luiz. O barco estava afundado”, complementa Antônio Carlos. Na noite de sábado (23), a irmã de João Luiz registrou ocorrência na polícia, relatando o sumiço dele.
Sinais de afogamento
No domingo (24), bombeiros localizaram o barco de Almir na Baía de Guanabara, com ao auxílio de pescadores de Paquetá. Eles içaram a embarcação e encontraram o corpo de Almir, que estava amarrado ao barco, com punhos e pernas também amarrados, assim com foi feito com João Luiz.
No domingo (24), bombeiros localizaram o barco de Almir na Baía de Guanabara, com ao auxílio de pescadores de Paquetá. Eles içaram a embarcação e encontraram o corpo de Almir, que estava amarrado ao barco, com punhos e pernas também amarrados, assim com foi feito com João Luiz.
“Fizeram quatro furos no casco, mas o barco não afundou totalmente”, contou Antônio Carlos, que também é morador de Paquetá. “O barco, com o corpo, foi levado para a Ilha de Paquetá. Todo mundo estava na praia, e identificaram o Almir na hora. O corpo tinha sinais de afogamento”, disse o professor. O corpo de Almir foi levado para o IML do Rio.
“O João Luiz era um moleque muito bom. Meu tio está em estado de choque e Paquetá está de luto”, afirmou Antônio Carlos. “Paquetá é como se fosse uma família. Todo mundo se conhece. Todo mundo é pescador, menos eu, que virei professor. A ilha está chocada, em pânico”, finalizou.
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