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http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=424248
04/09/2012 - 08h21
Posseiros bloqueiam BR 158 e 2 acessos ao Posto da Mata, no Araguaia
Agência de Notícias
Posseiros da região do Posto Da Mata bloquearam na noite de segunda-feira (03) a BR -158 e dois acessos ao distrito de Estrela do Araguaia.
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04/09/2012 - 08h21
Posseiros bloqueiam BR 158 e 2 acessos ao Posto da Mata, no Araguaia
Agência de Notícias
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Posseiros da região do Posto Da Mata bloquearam na noite de segunda-feira (03) a BR -158 e dois acessos ao distrito de Estrela do Araguaia.
De acordo com informações da Polícia Civil do distrito, eles fecharam a BR-242 que liga o Posto da Mata à cidade de Alto Boa Vista e ainda, BR-158 rumo a cidade de Barra do Garças.
Os posseiros bloqueiam as estradas em protesto à retirada de mais de 6 mil famílias da Gleba Suia Missu, demarcada como reversa indígena Marãiwatsede.
Em contraponto os indígenas cobram a retirada imediata dos posseiro que segundo informações de populares fecharam a região conhecida como “Matinha” que fica a cerca de 5 km do Posto da Mata, sentido Ribeirão Cascalheira, em protesto ao governador Silval Barbosa (PMDB), que segundo eles não cumpriu a promessa de tirar os posseiros.
Associação dos Produtores da Suia Missu confirmou os bloqueios e disse que não tem participação nas ações, cerca de 2 mil posseiros estão nas áreas bloqueadas. Informações extraoficiais apontam um princípio de conflito entre índios e posseiros.
Este é o segundo bloqueio da BR-158, somente este ano em protesto a desocupação, em junho os produtores bloquearam a rodovia por sete dias. Na ocasião, algumas cidades ficaram isoladas como Alto Boa Vista, aonde chegou faltar alguns mantimentos e combustível.
Na sexta-feira haverá uma mobilização, com a participação de estudantes que prometem atear fogo na Constituição Federal, também em protesto a retirada das famílias.
A Luta - A região da gleba é alvo de litígio desde 1993, quando a demarcação da reserva Marãiwatséde foi feita. Decisões liminares vinham garantindo a permanência dos posseiros no local. A última delas foi cassada no final de junho, mas, a associação que representa os fazendeiros da área ainda recorre judicialmente.
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