terça-feira, 30 de agosto de 2011

gritos dos excluídos - 1ª de setembro



INDEPENDÊNCIA?

Chá com pão na praça de manhã e noite de lançamentos culturais vão marcar abertura da Semana da Pátria, dia 1, próxima quinta

Grito dos Excluídos fecha a semana, alertando para risco de desastrosas desapropriações pró-COPA

O Fórum de Direitos Humanos e da Terra (DHT-MT) está preparando uma noite de lançamentos culturais e políticos no dia 1 de setembro, próxima quinta-feira, para marcar o início da Semana da Pátria, que fecha com o Grito dos Excluídos, desfile popular que há 17 anos denuncia a falsa independência do Brasil. A noite de lançamentos começará às 18h30 no salão da Igreja do Rosário com entrada aberta.

Na programação está o lançamento do Livro dos Povos Isolados/Livres do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Será apresentado também o Relatório Estadual de Direitos Humanos de Mato Grosso. Será exibido o filme “O Veneno está na Mesa”, de Sílvio Tendler, que mostra como estamos comendo alimentos envenenados por agrotóxicos. Serão apresentados ainda os mapas dos conflitos socioambientais e dos grupos sociais. Para fechar, haverá o lançamento do Comitê Popular da Copa, que vai funcionar dentro do Fórum de Direitos Humanos e da Terra, podendo receber adesões de entidades extra fórum.

Também para abrir a semana, pela manhã será distribuído um chá com pão na praça Alencastro.

O Grito dos Excluídos deste ano, em Cuiabá, terá como tema justamente a Copa. Quem está organizando é o Fórum de Lutas Permanentes em conjunto com a Paróquia Sagrada Família. A caminhada sairá dia 7, às 7h30, da avenida dos Trabalhadores e vai até a avenida das Torres. O trecho foi escolhido porque haverá desapropriações de imóveis por ali, em prol da construção de obras compreendidas como importantes pelos organizadores do evento internacional. As famílias, no entanto, estão assustadas e com medo de perder suas casas, principalmente aquelas que não têm o título definitivo, coisa que é comum na periferia de uma cidade que cresceu desordenada, como Cuiabá. Conforme os moradores, a própria igreja Santa Luzia corre o risco de ser demolida.

Conforme o pároco da igreja, padre Zeca, as informações da AGECOPA são desencontradas e tiram a paz das famílias.

Por isso, diz Inácio Werner, do DHT, que é tão importante expor essa situação no Grito, para que as autoridades tenham respeito por esses moradores.

Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa do Centro Burnier Fé e Justiça (9922-9445)

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