DIÁLOGOS ENTRE
AMBIENTE E TERRITÓRIOS NA PLATAFORMA DHESCA
Com o intuito de fortalecer os povos do campo, das águas e das
florestas, diversas organizações sociais do campo se unem para a grande marcha
à Brasília, de 20 a 22 de agosto. Sem o holofote da Rio+20, que trouxe o sabor
do retrocesso de 20 anos, quiçá daqui a 10 anos possamos celebrar esta voz
unificada do “Encontro unitário das trabalhadoras e trabalhadores e povos do
campo, das águas e das florestas”.
Para celebrar quase um século de lutas, Sérgio Sauer (DHESCA terra,
territórios e alimentação) recuperou a memória das lutas destes povos desde os
primórdios da luta camponesa. Identificando 10 sujeitos políticos ao longo da
temporalidade histórica, sua contribuição veio elucidar as identidades dos
sujeitos em movimento, em suas diferenças e ideologias, que muitas vezes
afastam os trabalhadores e povos étnicos por suas características singulares,
mas sobremaneira podem (e devem) se unir na espiral de possibilidades de lutas
coletivas.
Após o processo formativo, tivemos um momento de planejamento e
mobilização no estado de Mato Grosso na marcha a Brasília, esperando que 5 mil
participantes de todo o Brasil tomem as ruas na manifestação do campo. Outras
informações no link do movimento em:
A relatoria de meio ambiente da plataforma DHESCA também veio contribuir
com as discussões e mobilização social, especialmente sobre o caso emblemático
dos Maraiwatsede, povo indígena Xavante, também um dos atores sociais na
recuperação histórica trazida pelo Sérgio Sauer. Recentes declarações do
governo de MT transcendem o nível de preocupação, já que se propõe a retirada
dos indígenas de seus territórios, trazendo a emergência de uma missão de
seguimento, que deverá acontecer brevemente para contribuir com o combate das
violações dos direitos humanos.
Sobre o caso
Maraiwatese:
Fotos do evento em MT:
Michèle Sato
Relatoria de
Meio Ambiente, DHESCA
GT Meio
Ambiente, FDHT-MT
12/07/12
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