A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, disse que, apesar da população mundial ter chegado a 7 bilhões de pessoas essa semana e isso trazer uma série de preocupações ligadas à alimentação e ao meio ambiente no mundo, não há porque não celebrar o crescimento populacional. “As preocupações procedem, e até 2050 acredita-se que se chegará a 9 bilhões de pessoas no mundo, porém muitas alternativas serão desenvolvidas para resolver o problema alimentar e ambiental”, afirmou a senadora Kátia Abreu na noite desta terça-feira (1/11), em palestra na Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos.
Como um exemplo de solução prática para esse problema, a presidente da CNA citou os dois maiores produtores mundiais de alimentos, o Brasil e os Estados Unidos, que podem aumentar radicalmente a sua produção alimentar apenas investindo em tecnologia, sem novos desmatamentos em um primeiro momento. “O Brasil, 45 anos atrás, era um grande importador de comida. Importava carne da Austrália, leite da Europa, arroz das Filipinas e feijão do México, por exemplo. Até que, nos anos 70, o governo decidiu virar auto-suficiente. Em cinco anos, na época, o Brasil passou de importador para exportador, simplesmente investindo em pesquisa e inovação. É possível fazer uma revolução tão grande quanto aquela agora, com o uso da tecnologia”, explicou a senadora Kátia Abreu.
(verdade: o Brasil continua importando leite da europa, Uruguai e novazelandia, frutas da argentina e chile; trigo da argentina e canada, feijao do mexico e china; cafe beneficado da china e vietname, e 16 milhões de toneladas de fertilizantes quimicos feito por empresas transnacionais, quando poderiamos praticar uma agricultura com menos importação de quimicos)
e somos o maior consumidor mundial de agrotoxicos.. com 20% do consumo mundial de venenos, apesar de termos apenas 6% da area cultivada entre os principais paises do mundo)
Além disso, na década de 1970, a família média brasileira gastava cerca de 40% da renda familiar em alimentos. Atualmente, esse valor não passa de 16%. A produção alimentar ficou muito mais eficiente e sustentável, mas pode melhorar ainda mais. Hoje, a agropecuária no Brasil representa 22,4% do Produto Interno Bruno (PIB) nacional e 37% dos empregos formais no país
(verdade: o agronegocio emprega apenas 1,6 milhões de pessoas, entre uma população economica ativa de 92 milhões brasileiros.ou seja 2%, a agricultura familiar emprega 14 milhões de pessoas)
A presidente da CNA também lembrou que o setor é responsável por 37,9% das exportações brasileiras. “Isso é tudo muito positivo, mas é importante frisar que 70% da produção agropecuária brasileira ficam nas mesas das famílias brasileiras, apenas 30% da produção vira exportação”, disse a senadora Kátia Abreu.
(verdade: Fruto da prioridade do agronegocio esta havendo uma desindustrialização do país, em que a industria caiu de 50% do PUB na decada de 80, para apenas 26% em 2010: a produção que fica nas mesas brasileiras provem da agricultura familiar, dos camponeses)
Em relação ao meio ambiente, a presidente da CNA afirmou que é muito importante discutir e desenvolver formas cada vez mais sustentáveis de produzir mais, porém com embasamento científico e sem ‘ambientalismo ideológico’. “Nós, agricultores, estamos muito interessados nesse tema, até porque dependemos do ambiente para a nossa atividade econômica. Quer dizer, sem água, com terreno degradado, com animais doentes, não há produção. Mas é preciso falar em sustentabilidade econômica também”, explicou.
A senadora Kátia Abreu também respondeu às perguntas dos estudantes da Universidade de Columbia sobre reforma agrária, o novo Código Florestal e a preservação de plantas exóticas nos biomas brasileiros Um dos pontos mais defendidos pela presidente da CNA foi o combate às subvenções agrícolas nocivas, que criam preços artificiais no comércio agropecuário internacional e causam danos aos países em desenvolvimento.
(verdade: O Brasil é dos paises que mais pratica subsidio ao agronegocio,pois isenta de icms e de todos os impostos todas as exportações agricolas brasileiras..quem se beneficia sao as empresas tranancionais que controlam esse comercio!)“
A produção do açúcar de beterraba na Europa, assim como do milho e do algodão subsidiados nos EUA, faz com que países na África e da América Latina continuem pobres, porque os países ricos competem de forma desleal”, afirmou a senadora, durante palestra a convite do Institute of Latin American Studies (ILAS) e pelo Center for Brazilian Studies, cujos trabalhos são direcionados à pesquisa, ensino e debates relacionados a assuntos da América Latina.
Nesta quarta-feira pela manhã, a senadora Kátia Abreu participará de um debate com banqueiros, diplomatas e investidores interessados nas oportunidades do agrobusiness brasileiro, na Câmara de Comércio Brasil América. (verdade: vai conitnuar oferecer nossas terras, nossas riquezas naturais, em troca de espelhinhos..chineses!)
Durante a tarde, a comitiva liderada pela presidente da CNA se deslocará para Washington, onde voltará a discutir com representantes do Congresso Americano sobre o combate às subvenções agrícolas nocivas.
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A Kátia Furadan, só esquece uma coisa, o Brasil está com a mesa envenenada. A Monsanto, está matando o nosso homem do campo por contaminação de agrotóxicos, proibidos em todos os países e usados sem nenhum critério nesta República de Bananas. Toda e qualquer mudança que tenha que ocorrer no Brasil, tem que passar pelo crivo do povo e como o congresso nacional não representa mais o povo, representa seguimentos, conforme prova a Kátia Furadan, eu sugiro que sja feita discussão aberta em nível nacional. Duvido que ela meta o dedo na ferida dos amricanos e questione os venenos da Monsanto. A Kátia Furadan é uma farsa. Cuidado Brasil, ela é aa porta voz do poder paralelo dos grandes latifundiários, eles comem das hortas orgânicas e vendem os produtos envenenados para o povão. Oh, País safado!.
ResponderExcluiragradecemos o comentário!
ResponderExcluirxô kátia abreu