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http://site.adital.com.br/site/noticia.php?lang=PT&cod=80964
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Não toquem em nosso milho: movimento segue resistindo ao milho transgênico
Adital
A resistência contra a incursão transgênica na agricultura do México permanece impedindo a concretização da contaminação do milho no país. Para se somar à mobilização massiva nacional e internacional, além da intervenção jurídica contra esse tipo de técnica, acaba de ser lançado o livro ¡No toquen nuestro maíz! El sistema agroalimentario industrial devasta y los pueblos en México resisten (em português, Não toquem em nosso milho! O sistema agroalimentar industrial devasta e os povos no México resistem).
A publicação documenta a história recente da reação, incluindo o papel do Tribunal Permanente dos Povos (TPP), que aceitou ir ao México para impulsionar a abertura de espaços de diálogo e sistematização dos coletivos que não haviam sido considerados pelo Estado ou que haviam recebido resposta violenta às suas reivindicações, por parte do governo ou grupos privados. A luta envolve organizações sociais, ambientalistas, de bairro, estudantis, de direitos humanos e da sociedade civil e segue no embate com as forças hegemônicas pela vida camponesa.
"Somente se pode defender o milho continuar semeando, se defendemos a vida plena das comunidades que cuida do produto, se defendemos os territórios a partir de onde os povos, comunidades e agricultores particulares e coletivos seguem impulsionando cuidados e reciprocidades com o entorno e entre si”, afirma a publicação.
Para isso, no livro, estão contidas ideias para que as resistências sociais se organizem diante do ataque contra a subsistência e contra as capacidades criativas de vastos segmentos da população. Reagir contra a fabricação de necessidades econômicas que fomentem dependências e controles, quebre a defesa de territórios, erradique o pensamento estratégico e o sentido prático dos povos originários e camponeses.
O livro narra o trabalho de sistematização que empreenderam comunidades de várias regiões do país a respeito de ataques, efeitos e responsabilidades da inserção do milho transgênico no México. Desde 2012 os movimentos sociais mexicanos levantam sua voz contra a possibilidade de que o milho seja contaminado e desconfigure seu centro de origem de cultivo, de maneira irreversível. Eles reagem diante da iminente aprovação de permissões para o cultivo comercial do produto que sofra intervenção genética.
"Cresce também a certeza de que existem pessoas dentro das estruturas de pesquisa e gestão governamental da tecnologia e proteção da biodiversidade que, de um modo corrupto, seguem promovendo a ‘naturalização’ dessas aberrações de uma tecnociência de intenções duvidosas”, aponta o livro. A imposição do milho transgênico, no México, está imersa em um contexto mais amplo, que envolve defesa territorial e dos bens comuns, como a terra, a água, as sementes, as florestas e os saberes.
Acesse a versão digital do livro: www.grain.org/es/article/entries/4954
A publicação documenta a história recente da reação, incluindo o papel do Tribunal Permanente dos Povos (TPP), que aceitou ir ao México para impulsionar a abertura de espaços de diálogo e sistematização dos coletivos que não haviam sido considerados pelo Estado ou que haviam recebido resposta violenta às suas reivindicações, por parte do governo ou grupos privados. A luta envolve organizações sociais, ambientalistas, de bairro, estudantis, de direitos humanos e da sociedade civil e segue no embate com as forças hegemônicas pela vida camponesa.
"Somente se pode defender o milho continuar semeando, se defendemos a vida plena das comunidades que cuida do produto, se defendemos os territórios a partir de onde os povos, comunidades e agricultores particulares e coletivos seguem impulsionando cuidados e reciprocidades com o entorno e entre si”, afirma a publicação.
Para isso, no livro, estão contidas ideias para que as resistências sociais se organizem diante do ataque contra a subsistência e contra as capacidades criativas de vastos segmentos da população. Reagir contra a fabricação de necessidades econômicas que fomentem dependências e controles, quebre a defesa de territórios, erradique o pensamento estratégico e o sentido prático dos povos originários e camponeses.
O livro narra o trabalho de sistematização que empreenderam comunidades de várias regiões do país a respeito de ataques, efeitos e responsabilidades da inserção do milho transgênico no México. Desde 2012 os movimentos sociais mexicanos levantam sua voz contra a possibilidade de que o milho seja contaminado e desconfigure seu centro de origem de cultivo, de maneira irreversível. Eles reagem diante da iminente aprovação de permissões para o cultivo comercial do produto que sofra intervenção genética.
"Cresce também a certeza de que existem pessoas dentro das estruturas de pesquisa e gestão governamental da tecnologia e proteção da biodiversidade que, de um modo corrupto, seguem promovendo a ‘naturalização’ dessas aberrações de uma tecnociência de intenções duvidosas”, aponta o livro. A imposição do milho transgênico, no México, está imersa em um contexto mais amplo, que envolve defesa territorial e dos bens comuns, como a terra, a água, as sementes, as florestas e os saberes.
Acesse a versão digital do livro: www.grain.org/es/article/entries/4954
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