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http://www.oeco.org.br/noticias/27084-amazonia-desmatamento-em-marco-aumenta-50?utm_source=newsletter_684&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
Após uma queda em fevereiro, o desmatamento voltou a subir em março, com um aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. A área desmatada no mês de março de 2013 foi de 80 quilômetros quadrados (km²) contra 53 km² em março de 2012. Desde agosto, quando o desmatamento começa a ser medido, se passaram 8 meses. Destes, em 6 meses a área desmatada aumentou. Os dados são do Boletim de Desmatamento (SAD) do Imazon, que faz o monitoramento independente do desmatamento na Amazônia Legal.
O período de chuvas na Amazônia continua, e com ele, as nuvens, que atrapalham a visualização de toda a floresta pelo satélite. Em março, 60% do território não pode ser monitorado. No mesmo mês em 2012, a cobertura de nuvens atingiu 74% da Amazônia Legal.
Os estados mais prejudicados pela cobertura de nuvens foram Amapá (92%), Rondônia (82%) e Pará (81%), áreas onde há pressão de desmatamento: “Os dados do mês de março ainda podem estar subestimados. Áreas onde o desmatamento vem avançando tiveram uma alta cobertura de nuvens, como por exemplo, o oeste do Pará, no eixo da BR-163. Onde houve melhor visibilidade, como o Mato Grosso, tivemos uma alta detecção. É preocupante pois já passamos da metade do calendário de monitoramento e as altas perduram”, explica Heron Martins, pesquisador do Imazon.
Mais da metade do desmatamento que foi detectado em março ocorreu no Mato Grosso (56%), seguido por Rondônia (28%), Pará (9%), Roraima (3%), Acre (2%) e Amazonas (2%).
Para Martins, o aumento em março segue a tendência dos últimos meses. No acumulado do ano do desmatamento (que começa em agosto e vai até julho do ano seguinte), foram desmatados 1.430 quilômetros quadrados de floresta, um aumento de 88% em relação ao período anterior (agosto/2011 a março2012), quando quando foram desmatados 760 quilômetros quadrados. Em 8 meses, a Amazônia Legal perdeu uma área um pouco maior que o equivalente a duas cidades de Salvador (693,276 km²).
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15 de Abril de 2013
O período de chuvas na Amazônia continua, e com ele, as nuvens, que atrapalham a visualização de toda a floresta pelo satélite. Em março, 60% do território não pode ser monitorado. No mesmo mês em 2012, a cobertura de nuvens atingiu 74% da Amazônia Legal.
Os estados mais prejudicados pela cobertura de nuvens foram Amapá (92%), Rondônia (82%) e Pará (81%), áreas onde há pressão de desmatamento: “Os dados do mês de março ainda podem estar subestimados. Áreas onde o desmatamento vem avançando tiveram uma alta cobertura de nuvens, como por exemplo, o oeste do Pará, no eixo da BR-163. Onde houve melhor visibilidade, como o Mato Grosso, tivemos uma alta detecção. É preocupante pois já passamos da metade do calendário de monitoramento e as altas perduram”, explica Heron Martins, pesquisador do Imazon.
Para Martins, o aumento em março segue a tendência dos últimos meses. No acumulado do ano do desmatamento (que começa em agosto e vai até julho do ano seguinte), foram desmatados 1.430 quilômetros quadrados de floresta, um aumento de 88% em relação ao período anterior (agosto/2011 a março2012), quando quando foram desmatados 760 quilômetros quadrados. Em 8 meses, a Amazônia Legal perdeu uma área um pouco maior que o equivalente a duas cidades de Salvador (693,276 km²).
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