carta maior
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21398&boletim_id=1464&componente_id=24844
• Crise abre espaço para ultra-conservadores na Europa : A crise econômica tem fornecido um solo fértil na Europa para o retorno dos ultraconservadores ao primeiro plano político. Partidos de extrema-direita estão em alta, com a recuperação por parte dos setores mais reacionários dos espaços conquistados nas últimas décadas pelos direitos civis. Xenofobia, populismo, discurso católico fundamentalista e defesa dos valores do cristianismo, antieuropeísmo e um nacionalismo patriótico como poção mágica para todos os males do mundo são algumas das suas manifestações mais evidentes. O artigo é de Eduardo Febbro.
• Bradley Manning relata o inferno que passou nas mãos dos militares dos EUA : O soldado Bradley Manning pode, finalmente, falar publicamente em sua defesa, em uma audiência preliminar ao conselho de guerra a que será submetido no próximo ano. Manning é a suposta fonte do maior vazamento de inteligência na história dos Estados Unidos. Nos últimos dois anos, ele sofreu calvário de encarceramento em confinamento solitário, em condições cruéis e degradantes que muitos sustentam equivaler à tortura. O artigo é de Amy Goodman.
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Cúpula Social do Mercosul pede suspensão de acordo com Israel
Entre as resoluções da declaração final da Cúpula Social do Mercosul, recentemente realizada em Brasília, a 12ª saúda o Estado Palestino pela conquista do status de Estado Observador nas Nações Unidas e pede a suspensão do acordo de livre comércio entre o Mercosul e Israel, “até que cessem as atrocidades cometidas contra a Palestina e o processo de paz seja restabelecido”.
Paula Daibert
Brasília - Entre as resoluções da declaração final da Cúpula Social do Mercosul, a 12ª saúda o Estado Palestino pela conquista do status de Estado Observador nas Nações Unidas e pede a suspensão do acordo de livre comércio entre o Mercosul e Israel, “até que cessem as atrocidades cometidas contra a Palestina e o processo de paz seja restabelecido”.
Tomas Henrique de Toledo, secretário-geral do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), afirmou que o modelo que os países do Mercosul têm buscado é de integração solidária, que não envolve apenas questões comerciais, mas dos povos. “Se tivermos um acordo de livre comércio, isso quer dizer que os supermercados brasileiros vão circular produtos feitos em colônias israelenses em áreas ocupadas, e isso não pode ser aceito pelos povos do Mercosul”, disse.
A secretária de Comunicação da Central Única de Trabalhadores do Brasil (CUT), Rosane Bertoti, foi mais longe e pediu que o bloco corte as relações com o país. “Da mesma forma suspendemos o governo do Paraguai do Mercosul por ter violado o direito à democracia em seu país, nada mais justo que não estabeleçamos relações com países que não respeitam a democracia”, afirmou.
Toledo ressaltou que os países do Mercosul podem contribuir economicamente com o povo palestino, já que o apoio político foi claramente dado na aprovação da Palestina como Estado observador da ONU. “Exceto o governo golpista do Paraguai, que se absteve na ONU, todos os países do Mercosul votaram a favor do reconhecimento da Palestina como estado observador. Economicamente, podemos fortalecer a cooperação comercial com os palestinos”, afirmou.
O argentino Rafael Araya, secretário de Relações Internacionais do partido Miles, lembrou ainda que a Cúpula Social decidiu reivindicar o direito dos palestinos de construirem seu próprio Estado em solo palestino, e condenou a nova construção de assentamentos pelo governo de Benjamin Netanyahu nos territórios ocupados. “Queremos que se detenha imediatamente o processo de construção de colônias na Cisjordânia e em Jerusalém oriental, que está destinada a ser a capital de um futuro Estado palestino, e a retirada dos colonos israelenses”, disse.
Tomas Henrique de Toledo, secretário-geral do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), afirmou que o modelo que os países do Mercosul têm buscado é de integração solidária, que não envolve apenas questões comerciais, mas dos povos. “Se tivermos um acordo de livre comércio, isso quer dizer que os supermercados brasileiros vão circular produtos feitos em colônias israelenses em áreas ocupadas, e isso não pode ser aceito pelos povos do Mercosul”, disse.
A secretária de Comunicação da Central Única de Trabalhadores do Brasil (CUT), Rosane Bertoti, foi mais longe e pediu que o bloco corte as relações com o país. “Da mesma forma suspendemos o governo do Paraguai do Mercosul por ter violado o direito à democracia em seu país, nada mais justo que não estabeleçamos relações com países que não respeitam a democracia”, afirmou.
Toledo ressaltou que os países do Mercosul podem contribuir economicamente com o povo palestino, já que o apoio político foi claramente dado na aprovação da Palestina como Estado observador da ONU. “Exceto o governo golpista do Paraguai, que se absteve na ONU, todos os países do Mercosul votaram a favor do reconhecimento da Palestina como estado observador. Economicamente, podemos fortalecer a cooperação comercial com os palestinos”, afirmou.
O argentino Rafael Araya, secretário de Relações Internacionais do partido Miles, lembrou ainda que a Cúpula Social decidiu reivindicar o direito dos palestinos de construirem seu próprio Estado em solo palestino, e condenou a nova construção de assentamentos pelo governo de Benjamin Netanyahu nos territórios ocupados. “Queremos que se detenha imediatamente o processo de construção de colônias na Cisjordânia e em Jerusalém oriental, que está destinada a ser a capital de um futuro Estado palestino, e a retirada dos colonos israelenses”, disse.
COMENTÁRIOS (7 Comentários) | |||
Opinião | Comentário | Autor | Data |
"ROUBO DE TERRAS PALESTINAS... | alice franca leite | 15/12/2012 | |
Palavras e ponderações coer... | Madalena | 15/12/2012 | |
O acordo em apreço é result... | Arnaldo Carrilho | 14/12/2012 | |
Ótima decisão. Óbvio que n... | Paulo Henrique Tav... | 14/12/2012 | |
Parabéns! Foi a primeira co... | mariazinha | 13/12/2012 | |
Outros países deveriam faze... | Marcia Eloy | 13/12/2012 | |
Essas sim, são medidas efet... | Vander | 13/12/2012 |
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16/12/2012
• O Nobel da guerra : O que garantiu a longa paz na Europa não foi a União Europeia, mas sim o modelo social de complemento do salário por serviços públicos e direitos sociais. A Europa da paz foi a Europa assente num contrato social amplo à escala de cada Estado e numa preocupação com a coesão social e a justiça territorial. Mas desde 1992 a Europa abandonou esse projeto de paz. Passou a dar primazia inequívoca à competitividade em detrimento da coesão, ao ser mercado em detrimento do ser união. O artigo é de José Manuel Pureza.
• Fragata Liberdade; Um bom final por seis motivos : Foram muitos litígios em poucos meses: a Fragata Liberdade detida em Gana numa tentativa de embargo por parte de credores que não aceitaram permutas da dívida; a questão do pagamento dos “fundos abutre” na Justiça de Nova York ; o pedido do Clarín para que a Lei de Meios seja declarada inconstitucional. A ordem de liberação da fragata, pelo Tribunal de Direito do Mar, é um bom final para o Estado argentino por seis motivos. O artigo é de Martín Granovsky.
15/12/2012
• A sentença do 14D: próximos passos : O cenário jurídico envolvendo a implementação da Lei de Meios na Argentina é fascinante, o político mais ainda. O certo é que três autoridades do Poder Judiciário indicaram a improcedência do pedido central do grupo Clarín. Primeiro a Corte Suprema, depois seguiram seus passos (acrescentando argumentos de qualidade) o juiz de primeira instância e o promotor. Não é o ponto final, mas está longe de ser pouca coisa. O artigo é de Mario Wainfeld
• "Mass Murder" nas escolas: aconteceu...mais uma vez! : A teimosia dos políticos, e dos especialistas americanos, em não discutir a livre venda de armas, a segurança nas escolas e programas de educação que valorizem o trabalho social, os objetivos de equipe e que diminuam as “guerras” entre grupos de “losers” e de “populars” nas escolas é, claramente, parte causal dos massacres. O recuo, durante a campanha eleitoral de 2012, do Presidente Obama em colocar com clareza a questão da livre venda e porte de armas automáticas mostra uma indesculpável rendição perante os mitos da direita conservadora e reacionária norte-americana. O artigo é de Francisco Carlos Teixeira.
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