fonte: Redação 24 Horas News
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04/10/2011 - 22h50
Justiça transfere 9 "marcados", mas Pomeri continua um "barril de pólvora"
Foi preciso dois garotos serem executados com mais de 200 golpes de chuços e ainda terem os corpos mutilados para que uma providência fosse tomada. Mesmo assim, segundo a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas apurou, o Pomeri ainda vai continuar um "barril de pólvora" devido a outros problemas ainda mais graves que precisam ser investigados
Depois das execuções dos garotos Wellington Silva dos Anjos, morto com mais de 144 golpes de chuços (armas artesanais), e Maxsuell Elias da Silva Almeida trucidado com mais de 130 golpes de chuços, ambos com 16 ano, nove garotos do Centro Sócio-Educativo (antiga Fazendinha), no Complexo Pomeri para unidades do interior de Mato Grosso. Mesmo assim, segundo confidenciou um funcionário, o Pomeri ainda continua um “barril de pólvora”.
Além das mortes violentas no Pomeri em menos de um mês, no mesmo período também aconteceram três fugas, uma delas em massa, e dezenas de denúncias de maus-tratos, torturas e diversos tipos de crimes e irregularidades. Os nove menores transferidos estavam marcados para morrer em uma lista negra que já foi manchada de sangue duas vezes.
Além dos sete marcados, a juíza Célia Regina Vidotti incluiu na lista mais dois garotos que também corriam risco de terem o mesmo fim de Wellington e Maxsuel, executados com mais de 200 golpes de chuços, cujos corpo fiçaram mutilados e irreconhecíveis depois das cenas de bárbari.
Os nomes garotos que aguardavam sentença em diferentes crimes, agora serão transferidos para outros centros sócios-educativos das cidades de Cáceres (Oeste, a 220 quilômetros de Cuiabá) e de Rondonópolis (Sul, a 225 quilômetros da Capital).
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