carta maior
http://cartamaior.com.br/?%2FEspecial%2FCharlie-um-incendio-chamado-seculo-21%2F187
ESPECIAL CHARLIE
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ESPECIAL CHARLIE
Em entrevista à Carta Maior, Julian Assange falou sobre vigilância massiva e as relações dos serviços secretos com os atentados de Paris. 'Os serviços de segurança da França sabiam das atividades dos responsáveis pelo massacre e, no entanto, deixaram de vigiá-los. Por que os irmãos Kouachi, conhecidos por seus laços com extremistas, não estavam sob vigilância?'
Nos EUA, desde 11/09/01, extremistas de extrema-direita mataram mais do que extremistas islâmicos. O Iraque é o pais com o maior número de mortos por terrorismo, mas não há referência a respeito de um único atentado terrorista antes da invasão militar em 2002. Será que podemos aceitar aquilo que tem sido divulgado, à exaustão, que o "Ocidente" é a maior vitima dos atentados terroristas no mundo?
Assassinatos como o da Charlie Hebdo nunca têm justificativa moral nem humana, mas sim contextos. Um fator é a guerra sem fim no Oriente Médio. Outro fator é a dilação em uma saída para o problema palestino que, naturalmente, contemple o direito de Israel a existir sem ser agredido. Um terceiro é a escalada de fenômenos como o Estado Islâmico, enfrentados por sua vez por Washington, Londres e Paris.
Podemos até questionar o bom gosto do humor que o Charlie Hebdo produz. Podemos até concluir que suas charges incitaram o ódio e a revolta de fundamentalistas religiosos. Mas não podemos de maneira nenhuma acreditar que, por causa disso, não deveriam ter produzido humor que produziram durante todos esses anos. Porque o humor não pode ser covarde, não pode evitar o mal-estar. Por Rita Almeida.
O verdadeiro por que não foi explicado no massacre Charlie Hebdo, um culpado falso e óbvio foi criado, levando a uma discussão nacional imbecil na mídia norte-americana sobre se o Islã foi inerentemente violento. Essa questão ou expõe uma ignorância cega sobre o Oriente Médio e o Islã, ou uma vontade consciente para manipular um sentimento público. Por Shamus Cooke.
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