A LUTA POR MARÃIWATSÉDÉ...
Desesperar jamaisAprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais.
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais.
Vendo uma recente manifestação de desanimo frente à questão Marãiwatsédé não pude deixar de recorrer à boa e velha poesia (neste caso, musicada), para nos recordar que se não só de vitórias vivemos, também não só de derrotas. Aliás, derrotas ou vitórias só podem ser “computadas” quando se luta. E a luta ainda não acabou!!!
Este é o momento: não nos abateremos com possíveis ou aparentes derrotas. Na “JUSTIÇA” sempre cabe recurso, apelações. Não é assim que agem nossos inimigos? Findadas as possibilidades aqui, recorremos a outras instâncias.
Acima de tudo, para mantermos a coerência, nos cabe reforçar que:
Ø Marãiwatsédé É e sempre foi dos Xavante, mesmo com todas as manobras judiciais próprias de nossos inimigos;
Ø Se somos, de fato solidários a esta luta, nos cabe reafirmar que o povo Xavante deste território não está disposto a sair dele. Com eles reafirmamos isso e reforçamos também nosso apoio;
Ø Na Constituição Federal, mesmo com todo interesse de nossos inimigos em rasgá-la, não cabe QUALQUER PERMUTA. E nisso somos solidários pelo fato de a própria Constituição ser resultado de árdua luta, mas também, e principalmente, por que os próprios Xavante já terem se manifestado contrários a QUALQUER PERMUTA. Não se pode esquecer, ainda, que a tal PERMUTA os lançaria num lugar inóspito e que, acima de tudo, não é Marãiwatsédé, não tendo a dimensão cosmológica e o significado que tem um território indígena.
Ø Por fim (mas não finalmente), não podemos desmerecer a atuação do Ministério Público Federal como eminente aliado nesta e em outras lutas. No entanto é preciso lembrar que as decisões judiciais cabem a outras instâncias. Não coloquemos pesos maiores do que aqueles que lhes cabem.
Ø A LUTA CONTINUA, “AFINAL DE CONTAS NÃO TEM CABIMENTO ENTREGAR O JOGO NO PRIMEIRO TEMPO”.
devemos nos produtores rurais da fazenda suai missu,nos considerar ETs,pois uem dfende direitos "humanos"certamente nao nos incluem como tais.nasci no campo,nele me criei,mas de bnada sirvo,pois nao me deixo ser massa de manobra.
ResponderExcluirQuem manobra pode pode ser massa...uiai sô...e lembre vcs não são ets pois este não causariam mal algum vcs são cruéis isso sim.
Excluir