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http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=75961
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Copa para quem? - Mesmo com repressão policial, protesto em Fortaleza reuniu mais pessoas do que jogo Brasil x México
Tatiana Félix
Adital
Cerca de 80 mil pessoas participaram ontem (20) da manifestação +Pão –Circo: Copa para quem? em Fortaleza, Ceará, para protestar contra os investimentos bilionários utilizados na construção de estádios para a Copa do Mundo (2014), enquanto a população sofre com a estrutura precária na moradia, saúde e educação. Apesar do caráter pacífico, os/as manifestantes foram recebidos de forma truculenta pela polícia militar, que impediu a todo custo que a manifestação chegasse perto da Arena Castelão, palco do jogo de estreia da Copa das Confederações na cidade, que possui 63.903 lugares.
Os relatos dos abusos cometidos pela polícia são inúmeros. Em um dos casos, um vídeo flagra o momento em que os policiais reagiram ao canto pacífico do Hino Nacional com o lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, surpreendendo os/as manifestantes. Em outro momento, um participante, munido apenas de cartazes e que tentava dialogar com os policiais, foi algemado e detido sem motivo aparente. No total, oito pessoas foram detidas e várias ficaram feridas.Para André Lima, integrante do Comitê Popular da Copa de Fortaleza, a ação da polícia militar já era esperada, uma vez que, segundo ele, o governador do Ceará, Cid Gomes, já vinha anunciando que "qualquer manifestação seria duramente reprimida”.
Apesar disso, André afirma que a manifestação foi "muito positiva”, já que conseguiram pautar a imprensa nacional e até internacional, e levantar questionamentos sobre a Copa e as prioridades do governo. "Conseguimos nos manifestar numa situação totalmente adversa. Superou totalmente as expectativas”, comentou.
Ele ressaltou que o objetivo da manifestação é "fazer com que o governo ouça nossas reivindicações sobre a questão da Copa, remoções de famílias para a construção da linha do Veículo leve sobre trilhos (VLT) e gastos públicos exorbitantes para a Copa que deixam sem recursos para educação e saúde”. André comentou que a tendência é aumentar também a resistência para a construção do Acquário do Ceará, projeto que prevê investimento milionário para um aquário com fins de atrair turistas.
#Vemprarua
Com cara pintada, os/as manifestantes, em sua maioria jovens, constantemente entoavam o brado #Vemprarua e incitavam a população a se juntar aos protestos que visam mudar o Brasil.
Milhares de cartazes com dizeres como "Enquanto a bola rola falta saúde, falta escola”, "Vandalismo é a seca no Nordeste, é a fome, é a corrupção” e "Saúde e educação padrão Fifa” davam o claro recado aos governantes que a população exige mais investimento em áreas básicas, assim como são feitos investimentos em estádios de futebol. O fim da corrupção também foi outro tema dos protestos.
Notícia relacionada:
População se manifesta contra altos investimentos para a Copa, no dia da estreia da Copa das Confederações em Fortaleza
Os relatos dos abusos cometidos pela polícia são inúmeros. Em um dos casos, um vídeo flagra o momento em que os policiais reagiram ao canto pacífico do Hino Nacional com o lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, surpreendendo os/as manifestantes. Em outro momento, um participante, munido apenas de cartazes e que tentava dialogar com os policiais, foi algemado e detido sem motivo aparente. No total, oito pessoas foram detidas e várias ficaram feridas.Para André Lima, integrante do Comitê Popular da Copa de Fortaleza, a ação da polícia militar já era esperada, uma vez que, segundo ele, o governador do Ceará, Cid Gomes, já vinha anunciando que "qualquer manifestação seria duramente reprimida”.
Apesar disso, André afirma que a manifestação foi "muito positiva”, já que conseguiram pautar a imprensa nacional e até internacional, e levantar questionamentos sobre a Copa e as prioridades do governo. "Conseguimos nos manifestar numa situação totalmente adversa. Superou totalmente as expectativas”, comentou.
Ele ressaltou que o objetivo da manifestação é "fazer com que o governo ouça nossas reivindicações sobre a questão da Copa, remoções de famílias para a construção da linha do Veículo leve sobre trilhos (VLT) e gastos públicos exorbitantes para a Copa que deixam sem recursos para educação e saúde”. André comentou que a tendência é aumentar também a resistência para a construção do Acquário do Ceará, projeto que prevê investimento milionário para um aquário com fins de atrair turistas.
#Vemprarua
Com cara pintada, os/as manifestantes, em sua maioria jovens, constantemente entoavam o brado #Vemprarua e incitavam a população a se juntar aos protestos que visam mudar o Brasil.
Milhares de cartazes com dizeres como "Enquanto a bola rola falta saúde, falta escola”, "Vandalismo é a seca no Nordeste, é a fome, é a corrupção” e "Saúde e educação padrão Fifa” davam o claro recado aos governantes que a população exige mais investimento em áreas básicas, assim como são feitos investimentos em estádios de futebol. O fim da corrupção também foi outro tema dos protestos.
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