Um líder do Movimento dos Sem Terra (MST) foi assassinado a tiros na madrugada deste sábado, dia 26, em Campos dos Goytacazes, no norte do estado do Rio de Janeiro. O corpo do agricultor Cícero Guedes dos Santos, de 49 anos, foi encontrado na manhã de sábado, em uma estrada próxima à BR 356, entre Campos e São João da Barra. O corpo tinha marcas de tiros na cabeça e nas costas.
A reportagem é de Antonio Pita e publicada pelo portal do jornal O Estado de S. Paulo, 26-01-2013.
A polícia realizou uma perícia no local e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado pelo delegado Geraldo Rangel e acompanhado pela delegada chefe da polícia, Marta Rocha. Ainda de acordo com a polícia, "medidas cautelares estão sendo adotadas para esclarecer a autoria e a motivação do crime."
Não há informações sobre o enterro da vítima, que deixou cinco filhos. Cícero Guedes morava no assentamento Zumbi dos Palmares, no Sítio Brava Gente, em Campos, desde 2002. Ele foi visto pela última vez ao deixar uma reunião de lideranças do movimento no assentamento Luiz Maranhão, na usina Cambahyba, também em Campos. Nenhum pertence do agricultor foi levado.
O acampamento está localizado em um antigo engenho com sete fazendas em uma área de 3.500 hectares. Cerca de 200 famílias do MST ocupam o lugar desde novembro de 2012. Em nota publicada em seu site, o MST afirma que a área aguarda desapropriação pela justiça há 14 anos. A propriedade pertence aos herdeiros de Heli Ribeiro Gomes, ex-vice governador do Rio entre 1967 e 1971.
"A morte da companheiro Cícero é resultado da violência do latifúndio, da impunidade das mortes dos Sem Terra e da lentidão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para assentar as famílias e fazer a Reforma Agrária. O MST exige que os culpados sejam julgados, condenados e presos", informa a nota.
Uma equipe da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também está no local acompanhando as investigações. O presidente da comissão, deputado Marcelo Freixo lamentou a morte do líder comunitário em sua página na internet. "Cícero era uma das mais importantes lideranças do MST. Vamos acompanhar e prestar solidariedade. A maior homenagem ao Cícero é continuarmos na luta pela reforma agrária."
A polícia realizou uma perícia no local e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado pelo delegado Geraldo Rangel e acompanhado pela delegada chefe da polícia, Marta Rocha. Ainda de acordo com a polícia, "medidas cautelares estão sendo adotadas para esclarecer a autoria e a motivação do crime."
Não há informações sobre o enterro da vítima, que deixou cinco filhos. Cícero Guedes morava no assentamento Zumbi dos Palmares, no Sítio Brava Gente, em Campos, desde 2002. Ele foi visto pela última vez ao deixar uma reunião de lideranças do movimento no assentamento Luiz Maranhão, na usina Cambahyba, também em Campos. Nenhum pertence do agricultor foi levado.
O acampamento está localizado em um antigo engenho com sete fazendas em uma área de 3.500 hectares. Cerca de 200 famílias do MST ocupam o lugar desde novembro de 2012. Em nota publicada em seu site, o MST afirma que a área aguarda desapropriação pela justiça há 14 anos. A propriedade pertence aos herdeiros de Heli Ribeiro Gomes, ex-vice governador do Rio entre 1967 e 1971.
"A morte da companheiro Cícero é resultado da violência do latifúndio, da impunidade das mortes dos Sem Terra e da lentidão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para assentar as famílias e fazer a Reforma Agrária. O MST exige que os culpados sejam julgados, condenados e presos", informa a nota.
Uma equipe da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também está no local acompanhando as investigações. O presidente da comissão, deputado Marcelo Freixo lamentou a morte do líder comunitário em sua página na internet. "Cícero era uma das mais importantes lideranças do MST. Vamos acompanhar e prestar solidariedade. A maior homenagem ao Cícero é continuarmos na luta pela reforma agrária."
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