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redação
09 de janeiro de 2019, 12h19

Extrema-direita espanhola quer expulsão de 52 mil migrantes para viabilizar governo conservador na Andaluzia

Das 19 exigências apresentadas, muitas coincidem com a pauta que Bolsonaro tenta impor ao Brasil: como o fim da lei da violência de gênero, a revogação dos direitos LGBTI, acabar com subvenções a sindicatos e "Ongs ideológicas" e a criação de uma conselharia da Família e Natalidade.

O partido de extrema-direita espanhol Vox exigiu a expulsão de 52 mil migrantes da região da Andaluzia, entre outras 18 exigências, para unir-se ao Partido Popular (PP), de direita moderada, e viabilizar um governo conservador para a região.
A lista de exigências foi apresentada nesta terça-feira (8) e, em primeira análise, foi considerada inaceitável por dirigentes do PP, que tenta viabilizar junto com o Ciudadanos um governo conservador na região.

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Muitas das exigências apresentadas pela extrema-direita espanhola para fechar o acordo coincidem com a pauta que Jair Bolsonaro (PSL) tenta implementar no Brasil.

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Além da questão migratória, o partido Vox quer o fim da lei da violência de gênero, que entendem como um “pré-julgamento do sexo do agressor” e desrespeito a presunção da inocência.

A sigla exige ainda a revogação da lei “para garantir os direitos, a igualdade de tratamento e a não discriminação das pessoas LGBTI e os seus familiares na Andaluzia”.
Além disso, o Vox quer o fim das subvenções aos sindicatos e do financimento a “Ongs ideológicas”, de “natureza comunista, feminista, progressista, liberal ou conservadora”.

No tema da família, o Vox quer criar uma conselharia da Família e Natalidade, com o objetivo de promover o aumento da natalidade andaluza, permitir o apoio a famílias numerosas, aumentar o número de creches e campanhas para desincentivar o recurso ao aborto.