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Desastre: Brasil sem governo há 42 dias
Não que o “governo” anterior fosse melhor, mas, ao menos, parecia governo. Com a posse de Bolsonaro, o Brasil mergulhou no caos. Após 42 dias, não tem plano de metas de médio e longo prazos, ministros ficam em blábláblá ideológico e recuos incessantes e o presidente fica fazendo piadinhas no Twitter ou sendo desmentido pelo vice, quando não está no hospital.
As últimas do governo Bolsonaro, do ponto de vista da palhaçada, ficaram por conta do – vá lá – “ministro da Educação” e da folclórica “ministra dos direitos humanos”.
O começo da gestão do colombiano Ricardo Vélez Rodríguez à frente do MEC causa apreensão entre secretários de Educação espalhados pelo Brasil. O ministério ainda não apresentou diretrizes da política educacional nem comunicou sobre a continuidade das ações em curso.
Pessoas próximas ao ministro reconhecem que há paralisia. Com uma equipe inexperiente, secretários se esforçam para entender a complexidade da pasta bem como a formulação de políticas.
Já no programa dominical da Globo “Fantástico” apresentou uma avalanche das idiotices que a ministra dosCircula pela internet um resumo do que foram os recuos incessantes do atual governo.
Bolsonaro anuncia sair do acordo de Paris; Ministro do Meio Ambiente anuncia recuo e permanência no acordo de Paris.
Bolsonaro anuncia aumento do IOF; Onyx Lorenzoni anuncia que presidente se precipitou e recua na decisão de aumentar o IOF.
Bolsonaro anuncia a instalação de uma base militar dos EUA no Brasil; General Heleno desmente Bolsonaro e
MEC lança edital com mudanças para a compra de livros didáticos, deixando de exigir a fonte das informações publicadas; MEC volta atrás e suspende o edital para compra de livros didáticos.
Incra suspende todos os processos de atribuição de terras em andamento no projeto de reforma agrária; Incra revoga decisão anterior que suspendia os processos de atribuição de terras.
Com Bolsonaro internado ou não, o Brasil está sem rumo. A crise avança, o desemprego só piora e o país não sai do atoleiro. Por enquanto, a população, atônita, ainda espera que sua escolha eleitoral não seja um desastre absoluto, mas a fila de arrependidos só faz crescer.
Segundo pesquisa do mercado financeiro (bolsonarista por excelência), a aprovação a Bolsonaro despencou da posse para cá.
Com a paralisia do governo, é previsível que essa sua gigantesca desaprovação de VINTE POR CENTO em apenas 40 e poucos dias de mandato se torne maior que a aprovação.
Bolsonaro e seu governo estão condenados à impopularidade em muito, muito breve, já que nada está sendo feito pelo atual regime além de jogar para a galera, como o teatrinho de Bolsonaro sobre a facada que levou, encenada para distrair otários para que não cobrem medidas para tirar o país da crise.
Confira a reportagem em vídeo
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