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UFMT recebe seminário sobre fluxos migratórios
Publicado em Notícias |
08/11/2018
Iniciou, nesta quinta-feira (08), no auditório da Secretaria de
Tecnologia Educacional da Universidade Federal de Mato Grosso
(Setec/UFMT), o seminário “Fluxos Migratórios”. O evento tem o objetivo
de discutir a questão migratória e a consolidação de políticas públicas,
principalmente em âmbito estadual e contou com a participação de
imigrantes haitianos, venezuelanos, filipinos, cubanos, indonésios e
vietnamitas.
Na oportunidade, a secretaria de Relações Internacionais da UFMT, professora Irene Cristina de Mello, disse que é importante ampliar a discussão sobre migração dentro da Universidade, por se tratar de um direito fundamental das pessoas.
Por sua vez, o professor Alexandre dos Anjos, secretario de Tecnologias Educacionais, disse que a UFMT já possui programa de formação multicultural baseado em Ensino a Distância e que essa é uma ferramenta que pode contribuir muito para o diálogo sobre migração.
“O mais recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) diz que, mundialmente, 280 milhões de pessoas estão migrando atualmente. É o maior fluxo mundial da história e, no Brasil, a tendência é que isso aumente por várias situações do contexto da américa latina”, afirmou a professor Michele Sato, coordenadora do evento e do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental, Comunicação e Arte do Instituto de Educação (Gpea/IE)
Para o padre Pedro Freitas Rodrigues, coordenador da Pastoral do Migrante, a questão migratória no Brasil é ampla. Somente nesse ano, mais de 300 venezuelanos já passaram pela instituição. “O maior problema enfrentado por eles são das pessoas que acreditam que o migrante vem para o Brasil em busca de tirar coisas, pegar empregos. Não é isso”, disse.
Ducham Jacques, imigrante haitiano no Brasil desde 2013 e presidente da Organização de Suporte das Atividades Emigrantes no Brasil (Osemb). “Quando cheguei no Brasil, passei por diversas dificuldades e tive que aprender a me adaptar, por isso comecei a Osemb, que tem o objetivo de auxiliar outros que estão passando pela mesma situação com documentação e moradia”, contou.
A programação segue até sexta-feira (09) e é composta por relatos de experiência de migrantes e abrange três painéis: “Fluxos Migratórios e Perspectivas Globais”, “Legislação, Trabalho e Migração” e “Desafios, Ganhos, Compromissos”.
Ao final do evento será redigida uma carta com base nos depoimentos e debates, contemplando questões gerais e específicas de Mato Grosso, sobretudo nos temas de Refúgio, Educação e Ensino de Português.
Confira as fotos do evento.
Na oportunidade, a secretaria de Relações Internacionais da UFMT, professora Irene Cristina de Mello, disse que é importante ampliar a discussão sobre migração dentro da Universidade, por se tratar de um direito fundamental das pessoas.
Por sua vez, o professor Alexandre dos Anjos, secretario de Tecnologias Educacionais, disse que a UFMT já possui programa de formação multicultural baseado em Ensino a Distância e que essa é uma ferramenta que pode contribuir muito para o diálogo sobre migração.
“O mais recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) diz que, mundialmente, 280 milhões de pessoas estão migrando atualmente. É o maior fluxo mundial da história e, no Brasil, a tendência é que isso aumente por várias situações do contexto da américa latina”, afirmou a professor Michele Sato, coordenadora do evento e do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental, Comunicação e Arte do Instituto de Educação (Gpea/IE)
Para o padre Pedro Freitas Rodrigues, coordenador da Pastoral do Migrante, a questão migratória no Brasil é ampla. Somente nesse ano, mais de 300 venezuelanos já passaram pela instituição. “O maior problema enfrentado por eles são das pessoas que acreditam que o migrante vem para o Brasil em busca de tirar coisas, pegar empregos. Não é isso”, disse.
Ducham Jacques, imigrante haitiano no Brasil desde 2013 e presidente da Organização de Suporte das Atividades Emigrantes no Brasil (Osemb). “Quando cheguei no Brasil, passei por diversas dificuldades e tive que aprender a me adaptar, por isso comecei a Osemb, que tem o objetivo de auxiliar outros que estão passando pela mesma situação com documentação e moradia”, contou.
A programação segue até sexta-feira (09) e é composta por relatos de experiência de migrantes e abrange três painéis: “Fluxos Migratórios e Perspectivas Globais”, “Legislação, Trabalho e Migração” e “Desafios, Ganhos, Compromissos”.
Ao final do evento será redigida uma carta com base nos depoimentos e debates, contemplando questões gerais e específicas de Mato Grosso, sobretudo nos temas de Refúgio, Educação e Ensino de Português.
Confira as fotos do evento.
fotos de WILLIAN GOMES - UFMT
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