sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Médicos populares de SP aderem ao ato contra o impeachment

https://saude-popular.org/?p=2137&utm_source=phplist773&utm_medium=email&utm_content=HTML&utm_campaign=M%C3%A9dicos+populares+de+SP+aderem+ao+ato+contra+o+impeachment


Médicos populares de SP aderem ao ato contra o impeachment

facebooktwitter
15/12/2015
Núcleo paulista da Rede de Médicos Populares avalia que instabilidade provocada pelo golpe político pode comprometer o SUS e causar danos à saúde da população.
Da Redação
O núcleo paulista da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares participa nesta quarta-feira (16), às 17h, do ato em defesa da democracia e contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que terá concentração no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Em nota, os médicos populares questionam a legalidade do processo conduzido pela Câmara dos Deputados. “O processo de afastamento de um presidente da República deve ser iniciado somente mediante a comprovação de crimes contra a Constituição, o que não acontece no presente momento”, diz o texto.
Os integrantes da Rede destacam ainda que são contra as medidas de ajuste fiscal do governo, mas que é preciso mobilização para evitar que “a instabilidade gerada pelo golpe político em curso comprometa o SUS e cause danos à saúde da população”.1903195_989262481117157_913698155_n











Confira a nota na íntegra:
EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO SUS: NÃO VAI TER GOLPE!
O núcleo paulista da Rede de Médicas e Médicos Populares se posiciona contra o processo de impeachment apresentado pela Câmara dos Deputados à presidenta Dilma Rousseff.
Durante décadas gerações de brasileiros enfrentaram a ditadura militar e lutaram pelo direito de eleger democraticamente os líderes desta nação.
O processo de afastamento de um presidente da república deve ser iniciado somente mediante a comprovação de crimes contra a Constituição, o que não acontece no presente momento.
Somos contra o ajuste fiscal e as medidas impopulares do governo, mas não podemos permitir que a instabilidade gerada pelo golpe político em curso comprometa o SUS e cause danos à saúde da população.
Como profissionais e cidadãos brasileiros questionamos a legalidade deste processo movido por interesses políticos escusos e vingança pessoal do presidente da Câmara.
Apelamos ao senso de justiça da população e das autoridades que nos representam para anular esse ato intempestivo e leviano.
Convidamos você a lutar conosco em defesa da democracia, do SUS e da luta antimanicomial no ato marcado para o dia 16/12, a partir das 17h, no vão-livre do MASP.
#NãoVaiTerGolpe

Nenhum comentário:

Postar um comentário