quinta-feira, 22 de maio de 2014

Políticos analisam efeitos da ação da PF na disputa eleitoral

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Políticos analisam efeitos da ação da PF na disputa eleitoral

No entanto, membros dos dois grupos que pretendem disputar o Governo foram atingidos

Secom-AL
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Dilma Dal'Bosco defende que campanha seja de propostas, ao falar sobre a Operação Ararath
DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO
A quinta fase da Operação Ararath, que prendeu o deputado estadual José Riva (PSD) e o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes, na última terça-feira (20), continua repercutindo no meio político de Mato Grosso.

Na considerada última fase da operação deflagrada pela Polícia Federal, ambos os grupos acabaram atingidos de alguma forma, já que o governador Silval Barbosa (PMDB), principal nome a situação, e o prefeito Mauro Mendes (PSB), maior articulador da pré-candidatura do senador Pedro Taques (PDT ao Governo, foram alvos da PF.

Para o presidente estadual do PDT, deputado Zeca Viana, no entanto, a operação deve afetar apenas os envolvidos, não respingando nos pré-candidatos ao Governo do Estado.

“Quem tem intenção de se candidatar e estiver envolvido é óbvio que vai se afetado, mas no nosso caso, não. Para a oposição, não muda. Nós temos que esperar os resultados e ver o que no que vai dar, porque, infelizmente, no nosso país, a Polícia prende e a Justiça solta”, disse o parlamentar, em entrevista ao MidiaNews.

Um dos principais cabos eleitorais de Taques, Viana garantiu que o assunto não deve ser usado em favor do pedetista ,nos debates eleitorais.

“O Taques não tem a necessidade de usar isso a seu favor, e a sociedade já esperava que a Operação Ararath fosse derrubar grandes nomes”, disse.

O deputado democrata Dilmar Dal’ Bosco disse que o resultado da Operação Ararath mancha o nome do Estado, principalmente perante os visitantes que irão conhecer Cuiabá durante os jogos da Copa do Mundo, que serão realizados a partir de junho.

“Agora, não é o momento de ser oposição ou situação. Fico triste com tudo isso, porque leva nosso Estado a uma situação delicada, porque somos uma das sedes da Copa. Então, é ruim para nós, políticos, para o Estado e para o próprio país”, disse.

“Mas, o caso tem que ser apurado e, se comprovado algum delito, as pessoas envolvidas terão que responder", disse.

O democrata admitiu que a oposição se beneficia com o resultado da operação policial. Ele acredita que as próximas pesquisas eleitorais irão indicar um crescimento dos pré-candidatos contrários a atual gestão.

“Com certeza, irá prejudicar a situação e ajudar a oposição, isso é natural. Mas não será necessário levar o assunto para as mesas de debates, porque o povo quer proposta, não quer ninguém falando mal um do outro. Esse caminho em uma campanha não é necessário”, disse Dal'Bosco.

Ileso

Em meio à operação que atingiu um grande número de políticos e conselheiros do TCE, o pré-candidato ao Governo pelo PHS, jornalista José Marcondes Muvuca, comemora o fato ter sido um dos poucos que saíram ilesos. 
MidiaNews
Muvuca festeja o fato de não ter sido atingido pela Operação Ararath


Muvuca seguiu o discurso de Viana e Dal’ Bosco e afirmou que a quinta fase da Ararath não será usada a seu favor na campanha eleitoral.

“Todos os agrupamentos políticos foram atingidos e eu fui o único que sai ileso, que não foi chamuscado. Agora, não quero fazer dessa operação ou de qualquer outra um mote de campanha, porque estaria sendo injusto com a população”, afirmou.

“Não tenho a mínima pretensão de fazer disso uma discussão que vá definir a minha campanha. A pauta deve ser os projetos e problemas da população. Acredito que essas operações não devem ser argumento fatalista para eleger um ou outro governante”.

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