terça-feira, 25 de março de 2014

discriminação através da arte

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Evento no Equador mostra como jovens enfrentam a discriminação através da arte

Adital
Jovens refugiados conseguem superar discriminação e interagem mais com os grupos equatorianos, criando novos laços de amizade e vínculos, através de atividades artísticas, tais como produções de áudio visual e rádio. Tal constatação surgiu durante o Encontro Nacional de Integração de Jovens "Sem fronteiras”, que aconteceu em Quito, no Equador, este ano. O evento discutiu iniciativas e experiências sobre a integração e convivência de jovens refugiados que buscam acolhimento na nova pátria.
Tendo em vista a dificuldade enfrentada pelos jovens e crianças refugiados, o evento "Sem Fronteiras”, coordenado pela Fundação Ambiente e Sociedade com apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), proporcionou a participação dos jovens na produção de arte, como o grafite, documentários, programas de rádio e comunicação para a paz, no intuito de gerar mais experiências e iniciativas sobre integração e convivência dos jovens na pátria que os acolhe.
As atividades artísticas e produções de rádio se tornam alternativas para que a dificuldade de integração e convivência seja minimizada. E é através da produção de rádio, por exemplo, que alguns jovens podem exteriorizar e compartilhar suas experiências.
O Equador possui cerca de 55 mil refugiados e enfrenta a problemática de gerar espaços que integrem e acolham melhor os jovens nessa situação. O principal problema enfrentado pelos jovens refugiados que vivem no Equador é a discriminação e a integração com outros jovens e crianças.
"O principal problema que os jovens refugiados enfrentam é a discriminação. Para identifica-los no colégio é muito difícil. Em nosso programa de rádio falamos disso. Para que as pessoas possam entender e saber que temos os mesmos direitos e obrigações. Porque sabemos que com o rádio e a televisão podemos alcançar toda a comunidade”, relata Esteban*. Para Maria*, a criação de espaços que apoiem a integração dos refugiados é importante, pois "favorecem o sentir-se parte do entorno que os acolhe”.
De acordo com John Fredrikson, representante do Acnur no Equador, o evento consolida o apoio às iniciativas de organização e participação de jovens conforme suas próprias dinâmicas e interesses, que são fundamentais para a construção de espaços de solidariedade e oportunidade com vistas ao futuro da própria comunidade.

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